44º Jantar da Montanha

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Resumo das atividades do período

44o Jantar da Montanha, 13 de maio de 2016 – 137º ano do Marumbinismo
 
Falhamos na edição do tradicional boletim do Jantar, e outras imperfeições imperdoáveis. Acabamos não comentando partes deste boletim, e não citando feitos memoráveis como o do trio comandado por Ed Padilha no Espírito Santo, e não agraciando os 3 homenageados deste jantar em público, os quais no decorrer do texto saberá quem são. Esclarecidos os acontecimentos, comecemos com as más notícias: entre os jantares, contragosto, anunciar os falecimentos do CID DESTEFANI (Coluna Nostalgia), MIGUEL ESPOSITO (do Teatro Guaira) JOSE DAHER (Morretes), RUDOLF BRUNO LANGE, ERIC NISSEN, BERNARDO ARIEL TORRES (o Medalha), e recentemente, JOÃO JOSE BIGARELLA.
 
Vamos aos destaques sociais. Na década de cinquenta tivemos o noivado do casal NELSA e LOTHARIO STOLZ (já falecidos) no topo de uma das cumiadas do Conjunto Marumbí, e agora, recentemente o casamento dos guias do CPM, CAMILA ARMAS com o RODOLFO RICKLI (RODOX) na Estação Marumbi. Lembrar do Rudolfo Stamm, na década de 40, quando percebeu o aumento do fluxo de visitantes no seu quintal, Marumbi, e resolveu facilitar e melhorar o acesso das vias principais mais utilizadas, evitando assim a erosão excessiva nos trechos mais inclinados, os atalhos e atrapalhos.
 
 Um sonho antigo vem se tornado realidade e hoje realizar a travessia total da Serra do Marumbi está cada vez mais factível e diversas pessoas vem repetindo o desafios: Bruno Gonçalves De Oliveira, Francisco Guilherme de Paula Kozovitz, Greissiely Caminski Pereira, Juliana Hoy da Silveira, Júlio Cesar Fiori, Moisés Lima, Paulo Marinho, Jorge Andrés Soto Sepúlveda, Daros A.T. da Silva, Rafael Voltz, Renan Vieira , Marcelo L. Brotto, Ollyver Rech Bizarro, Christopher Thomas Blum, Guilherme Rosa, Hadassa Ceslak, José Carlos (Zeca) Reinert, João Zaparoli, Maria (Lila) da Silva, Sergio (Serginho) de Lima, Vinicius (Vine) Monteiro, Wilson R. Ceslak, Aparecida Tereza Alves da Silva, Rodrigo Mendes dos Santos, Henrique Ricardo Krueger, Alexandro (Leco) Kenor da Silva, Emerson Rodrigues, Israel Silva, Kelvin Lago, Miguel Ângelo Lima e Paulo Taqueda, além de Alisson Cotrim Wozniack, Natan Fabrício Loureiro Lima (que fizeram em 27 horas ininterruptas) completaram a Alfa ômega no último ano. 
 
Fez um ano o Seminário de Mínimo Impacto em Trilhas que resultou nas recomendações de boas práticas nas aberturas e manutenções de trilhas, e a renovação do código de ética existente desde 1993 e o do Adote Uma Montanha, que retornou com força total. Ficou patente que os parques devem estimular o uso de suas trilhas e dentro das posturas que desejamos. Para este ano acontecerá nos mesmos moldes, o encontro sobre Abertura de Vias de Escalada. A realização do evento Marumby Trophy (invenção do Mafia), na Semana da Montanha organizada pelo CPM, em Morretes no ano de 2014, 29 anos após a primeira edição, que foi abandonada por conta da percepção dos impactos ambientais indesejáveis, voltou a acontecer com a condição futurista de minimizar e compensar os impactos ambientais que fossem identificados. 
 
O desafio foi fantástico e mostrou o potencial que as corridas de Montanha têm para agregar esportistas interessados em estar em contato com a Natureza, respeitando-a, minimizando e compensando impactos ambientais. A corrida passou por trilhas já existentes, por propriedades particulares, pelas margens do trilho do trem e um pequeno trajeto por dentro do Parque Estadual Pico Marumbi, que liberou a prova desde que fossem minimizados e compensados os impactos. A minimização veio com a retirada de todas as intervenções e sinalizações instaladas para a prova. 
 
A compensação foi a confecção de degraus em aço, conforme os últimos modelos desenvolvidos pelo Corpo de Socorro em Montanha do Parque Estadual Pico Marumbi, pedido esse feito dentro do projeto da Semana da Montanha de 2014. O Marumby Trophy custeou 450 degraus, confeccionados com apoio da empresa BONIER, que foram instalados emergencialmente pelo COSMO, desta vez numa parceria inédita com o GOST (foi nossa primeira integração e atividade programada em conjunto, após antigas divergências) – Grupo de Salvamento Tático, hoje comandado por nosso irmão de montanha Daniel Lorenzetto, é a evolução do antigo GBS, célula mater do próprio Clube
 
 
Paranaense de Montanhismo, que nasceu dentro do Corpo de Bombeiros, e assim, podia auxilia-los. CPM, também idealizador do COSMO (Corpo de Salvamento em Montanha) e agora com o GOST, trabalharam no Morro do Canal onde foram instalados 44 degraus, sendo 22 na travessia para a Torre Amarela. Já era uma necessidade antiga a aquisição de degraus dentro do Instituto Ambiental do Paraná, apesar que no Conjunto Marumbí, está perfeitamente controlado na questão dos degraus, além da manutenção das cordas. No lado oeste do Marumbí: o Canal, Torre Amarela e Vigia precisavam urgentemente desses degraus e assegurar aos seus usuários. No Canal, a coordenações das ações estão sob responsabilidade dos montanhistas e residentes Luiz Otavio Andrade e o Pajé junto a ONG Caiguava, que inauguraram excelente parceria público-privada (município e IAP) com participação dos moradores do seu entorno. Insistimos na recolocação das cordas furtadas pelos vândalos alheios aos nossos esportes… 
 
Também foram instalados 10 degraus no Pão de Ló (margem do Itupava) e brevemente serão complementados os degraus faltantes. Sobre os 22 degraus já substituídos no Campo Escola do Anhangava, que está dentro do Parque Estadual da Serra da Baitaca, seus atrativo com apoio do excelente abrigo 5.13 e o Caminho Colonial do Itupava, são os pontos mais visitados suplantando Vila Velha, que além da cobrança exige o acompanhamento com Guia Obrigatório, e impossibilidade da pratica do alpinismo em suas rochas. Brevemente deverão ser alteradas essas condições uma vez que o Governo vai conceder à iniciativa privada: Vila Velha, Ilha do Mel, Parque da Gruta do Monge e Marumbí. O ideal seria conceder o PP para FEPAM. 
 
Anhangava de hoje, transformou-se no passaporte para Morretes, aos praticantes do voo livre. Essa é a mais nova onda entre os voadores de Montanha, ou Montanhistas Voadores, decolar e sobrevoar a Serra do Mar de ponta a ponta, de flanco a flanco, esses são os melhores olhos para ajudarem a cuidar da nossa Serra, com destaque para Hilton Benke, Rafael Wojcik e Gil Piekarz que repetiram incansáveis vezes alguns itinerários que até então era feito por poucos. 
 
Com a privatização das ferrovias, e o alto preço das passagens, forçou aos marumbinistas convergirem para outras serranias, em especial na região do pico Paraná, Ciriríca, Farinha Seca e Prata. No Pico Paraná onde o livre acesso foi reestabelecido, com a desapropriação pela Prefeitura de Campina Grande do Sul do posseiro da entrada da trilha, que cobrava ilegalmente pela passagem dos Montanhistas, o Clube Paranaense de Montanhismo em contrapartida voltou a atuar emergencialmente, retomando com força total com o Projeto de Voluntariado do Pico Paraná. Já foram reinstalados os 26 dos cerca de 30 degraus, que foram ali furtados, covardemente, por seres que assombram nossas Montanhas e sem quaisquer vínculos esportivo ou turístico. Ainda faltam instalar alguns degraus ecológicos em trechos de rampas com atalhos e alguns para segurança por conta de platôs que desapareceram… 
 
No Pico Paraná também foi implantado o pedrágio (cada escalador leva um ou dois dessas peças, prática surgida na Serra da Baitaca) com a doação de 1500 paralelepípedos (aduquins) pela Prefeitura de Campina Grande do Sul. As pedras serão utilizadas para contenções, que quebram a força da água. Foram sinalizados 7 depósitos até o cruzo do Caratuva. As trilhas ao ponto culminante do Paraná, estão sinalizadas com fitas em cor branca para o PP, amarela para o Caratuva e vermelha ao
Itapiroca…
 
As fitas foram instaladas ao lado direito de quem sobe, obviamente ao descer estarão na esquerda. Mais informes sobre o voluntariado ao PP, que está sob a coordenação do CPM, procure nas redes sociais. Mantenha-se informado das ações e mutirões que irão ocorrer, escolhendo em qual você quer participar. Ainda nesta montanha tivemos a novidade da abertura de um novo setor de escalada com quatro belas vias pelo grupo Nas Nuvens Montanhismo junto com Julio Fiori. 
 
Estão programadas as instalações de degraus na Serra da Prata, dentro das ações do Programa Adote uma Montanha, organizados pelo CPM que no cancelamento das ações no PP muitos anos atrás e por conta da cobrança ilegal, adotou a Torre da Prata. E ali as ações são em conjunto com o ICMBio, gestores do Parque Nacional Saint Hilaire Lange, onde está inserida a Torre da Prata. Aproveitando a onda e a demanda de alguns degraus por outras Montanhas, estarão sendo encaminhados essas peças aos Parque Estaduais do Rio de Janeiro, da Serra da Tiririca, dos Três Picos, e aos Parques Nacionais da Serra dos Órgãos, Tijuca e Chapada Diamantina. A colocação de degraus de aço em lances expostos de rocha tem por objetivos a segurança, a contenção de erosões e, por delimitar o caminho. 
 
No Paraná a tradição de manejar trilhas voluntariamente pelos montanhistas vem se mantendo desde a década de 40. Ao frequentar a Prata, não esqueça de fazer seu registro na base, pois através dele permite controlar eventual “não retorno” e acionar as buscas. Paraná sempre a frente com tudo que se relaciona ao montanhismo, e agora os irmãos BONIER (Bonga, Irivan e Mute) lançaram as chapeletas PinGo “que representa um marco na evolução dos pinos P para chapeletas de aço inox”, novidade trazida na época pelos irmãos Daniel e Kent Lutze. Fabricada hoje com primazia pela Bonier. Uma das vantagens sobre os pinos P, é a saudável demanda por ser rapelável, inclusive com sua normalização. Pingos são chapas de baixo custo e seu sucesso segue na mesma esteira do que aconteceu com reconhecida qualidade da ancoragem industrial AncooPró. 
 
Novidade mesmo é a criação das AMEs pelo Brasil: Amigos Montanhistas e Escaladores. Iniciativa dos Mineiros para incentivar a organização dos Montanhistas e Escaladores, sem a necessidade de CNPJ. Basta reunir seu grupo em prol do local onde frequentam e adota-lo. Em Minas já existe a AME Governador Valadares, AME Diamantina, AME Ipatinga e a própria Associaçao Mineira de Escalada, tudo organizado como uma ação entre amigos. Fórmula encontrada para organizar e desburocratizar a organizacão dos montanhistas e escaladores em prol de suas Montanhas e Áreas de Escalada. Basta reunir seu grupo em prol do local onde frequentam e adota-la. Mais detalhes com Nativo. Boas 
 
Novas aconteceu dia 20 de maio, em Morretes a inauguração dos totens com mapas e roteiros, estrategicamente instalados, para servirem de guia aos turistas. Iniciativa capitaneada pelo PAULO VEIGA, hoje feliz residente daquele rincão histórico. Você topará com esses ícones, na chegada pela 277, Graciosa e São João… Anote ainda: dia 13 de julho, estaremos comemorando a conquista do Pico Paraná que aconteceu em 1941, e será festejado pela vez primeira no Bosque Municipal Reinhard Maack (final da rua Irmã Flavia Borlet) próximo ao Terminal Hauer (Marechal Floriano). Fique esperto: repeteco anual, na semana do 21 de agosto (conquista do pico Marumbí e início do montanhismo brasileiro) acontecerão as Semanas do Montanhismo, nos municípios de Quatro Barras, Campina Grande do Sul, Piraquara e Morretes, este último, que já decretou o Dia da Montanha. 
 
Uma das tradicionais homenagens nesse 21 é a costumeira participação do casal Miriam e Curt, da Pousada Graciosa e Cervejaria Porto de Cima, brindando as Montanhas, e desta vez facilitado, por cair no domingo e farão dois brindes: um as 11 horas e outras as 17 horas, dando tempo para os que forem escalar e poder degustar da formidável cerveja. No dia 25 de junho (sábado), grande festança montanheira no Parque das Águas, situado em pleno centro de Piraquara, alusivas ao Morro do CANAL, com amplo programa para caminhantes, ciclistas, feiras e barracas de alimentação. Novidade, também, foi o lançamento do Álbum pela LOIRE NISSEN, (filha do Eric Nissen, marumbinista da velha guarda e que participou de todos estes jantares), junto com WALTRAUD SEKULA, CLAUDINOR BEATRICE e JUL LEARDINE, sob o evocativo título TEATRO GUAIRA- NASCE UM ÍCONE, resgatados do acervo pessoal do pai, que foi braço direito do projetista e construtor do referido teatro. Rubens Meister. 
 
Sugerimos conhecerem o ENOTURISMO, na estrada de Joinvile, na Vinícula Araucária, propriedade do companheiro de aventuras RENATO ADUR e também o empreendimento do ARI PORTUGAL, que comprou a estação ferroviária de Roça Nova, e produz champagne dentro do túnel homônimo, além da Vinícola Fardo em Quatro Barras do casal JUSTINA E AMBRÓSIO FARDO. Ao final do jantar, foram prestadas homenagens a três dedicados personagens que muito fizeram, e fazem ,pelo montanhismo: Antonio Pereira, o Palmiteiro, pela sua obstinada construção das vias de acesso à estação Marumbi e circuito das habitações; ao Antonio Stengel Cavalcanti (o Canguru) pela conquista da Torre da Prata que aconteceu em 08 abril 1944; e ao incansável Wiegand Olsson, (da ARPA PR, pelo sua inconteste e solitária instalação e manutenção, por muitas décadas, das torres de transmissão radiofônicas do Caratuva. 
 
Outros informes relevantes que trazemos, é a conquista do Mosquetão de Ouro da CBME, pela abertura da via Fio da Navalha, na Pedra do Fio, Castelo, ES, por Ed Padilha (dono da Conquista), Valdesir Machado e Elcio Muliki. A excepcional façanha do Dino Camargo, com a primeira ascensão absoluta do Beding Go Peak com 6125 msnm, no Nepal. A escalada do Fitz Roy por Eduardo Maza ‘Formiga’(segunda vez) Valdemar Niclevicz e a mineira Branca Franco que se tornou a primeira Brasileira a subir o Chalten. A façanha do Irivan, Nativo e Joel Kriger,e Eduardo Lopes, em junho de 2015 ao escalarem o Denali (antigo Mac Kinley)no Alaska, considerada a Montanha mais fria do mundo com 6.194 m. 
 
Também não podemos deixar de citar as diversas expedições de Pedro Hauck pelos Andes (foram 5 em um ano), nas quais escalou 23 montanhas, com destaque para a conquista do Vulcão Parofes (uma homenagem ao amigo falecido em 2014) que com 5845 msnm era a montanha virgem mais alta da cordilheira. Em companhia do argentino Maximo Kausch e Suzie Imber da Inglaterra e com apoio institucional da Mount Everest Foundation (fundada pelo Edmund Hillary depois da escalada do Everest), realizaram uma das maiores expedições exploratórias em alta montanha de 2015. 
 
Greissy Caminski de Paranaguá também enfrentou grandes montanhas, realizando o Cerro Plata sozinha e depois encarando em poucos dias o Huayna Potosi e o Alpamayo da Bolívia e fazendo também mais três 6 mil na Argentina junto com o já citado Hauck, Paula Kapp e Vinicius Vieira, dentre eles o Bonete Chico (6759 msnm), que mesmo sendo a quarta montanha mais alta da cordilheira nunca tinha visto um brasileiro em seu cume antes. Também vindo do porto e indo às alturas, Jurandir Constantino deixou sua marca ao escalar o Plata e o Vallecitos em Mendoza em um único dia e também ter realizado a travessia Leste x Oeste pelo Pico Paraná junto com Elcio Douglas Ferreira e Raphael Galápagos subindo pela inédita Crista do Ibitirati. 
 
Já é tempo de olharmos para trás e aprendermos com os mais antigos a solução encontrada e aplicada com sucesso contra erosões das trilhas basta simplesmente pavimenta-las, encontráveis em todas as trilhas históricas do Brasil, a exemplo das nossas Itupava, Graciosa , Arraial e Ambrósios, e modernamente , aos mais céticos, conhecerem nas trilhas de Florianópolis. Quase ao final, tivemos a chegada de Mara Dginkel, viúva do lendário Formigão, trazida diretamente de Matinhos, pelo casal Ivan Cesar (sexta-feira) e Esther Alves e recepcionados pelo Farofa.
 
Os brindes sorteados neste jantar foram ofertados pelas seguintes empresas, agências ou pessoas: Acampar, Alto Estilo, Alex Arte do Lixo, Ana Wanke Turismo de Aventura, Alta Montanha, Estacionamento Baitacão, Campo Base Ginásio de Escalada, Climb Clean, Conquista, Vó Nane Alimentos Especiais, Zig Koch Fotografias, Pousada Graciosa, Marumby Editora, Loja Campo Base, Clube Paranaense de Montanhismo, Associação Montanhistas de Cristo, Nas Nuvens Montanhismo e uma obra do Dr. Key Imaguire.
 
A todos Vocês nosso obrigado.
 
Vitamina.
 
 
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Sobre o autor

VITAMINA – Henrique Paulo Schmidlin Como outros jovens da geração alemã de Curitiba dos anos de 1940, Henrique Paulo foi conhecer o Marumbi, escalou, e voltou uma, duas, muitas vezes. Tornou-se um dos mais completos escaladores das montanhas paranaenses. Alinhou-se entre os melhores escaladores de rocha de sua época e participou da abertura de vias que se tornaram clássicas, como a Passagem Oeste do Abrolhos e a Fenda Y, a primeira grande parede da face norte da Esfinge, cuja dificuldade técnica é respeitada ainda hoje, mesmo com emprego de modernos equipamentos. É dono de imenso currículo de primeiras chegadas em montanhas de nossas serras. De espírito inventivo, desenvolveu ferramentas, mochilas, sacos de dormir. Confeccionou suas próprias roupas para varar mata fechada, em lona grossa e forte, cheia de bolsos estratégicos para bússola, cadernetas, etc. Criou e incentivou várias modalidades esportivas serranas, destacando-se as provas Corrida Marumbi Morretes, Marumbi Orienteering, Corridas de Caiaques e Botes no Nhundiaquara, entre outras. Pratica vôo livre, paraglider. É uma fonte de referências. Aventureiro inveterado, viaja sempre com um caderninho na mão, onde anota e faz croquis detalhados. Documenta suas viagens e depois as encaderna meticulosamente. Dentro da tradição marumbinista foi batizado por Vitamina, por estar sempre roendo cenoura e outros energéticos naturais. É dono de grande resistência física e grande companheiro de aventuras serranas. Henrique Paulo Schmidlin nasceu em 7 de outubro de 1930, é advogado e por mais de uma década foi Curador do Patrimônio Natural do Paraná. Pela soma de sua biografia e personalidade, fundiu-se ao cargo, tornando-se ele próprio patrimônio do Estado, que lhe concedeu o título de Cidadão Benemérito do Paraná.

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