A Escola da Paciência no Manaslu

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&ldquo,Subo daqui a pouco para o Campo 1, só para verificar as amarrações da tenda! Só derreteram 10 a 20 centímetros de neve. Os ventos continuam ainda muito fortes, com rajadas de 100 quilómetros/hora… Tenho mesmo que cultivar a &ldquo,escola da paciência&ldquo,, apesar de estar já aclimatado, tenho que esperar mais alguns dias para tentar o cume!&ldquo,
No literalmente nevado acampamento-base do Manaslu, onde chegou há cinco semanas, João Garcia continua à espera das condições meteorológicas favoráveis para atacar o cume de 8163 metros.


Para a ascensão final, preciso de três dias, ida e volta, sem que neve muito, ideal serão, aos 8 mil metros, rajadas de vento inferiores a 30/40 quilómetros/hora!

No passado fim-de-semana, com perspectivas de acalmia, o alpinista português apanhou já um susto por ter cedido à chamada pressão do acampamento-base: logo que deixou de nevar, dezenas de alpinistas precipitaram-se montanha acima, rumo ao Campo 1, prescindindo de pelo menos mais um dia de sol para acamar as neves fofas.

Na travessia do glaciar do Manaslu, o grupo que integrava, além de João Garcia, espanhóis, italianos e russos, foi surpreendido por um “enorme estrondo”: uma avalancha provocada pela fractura de uma gigantesca massa de gelo, provocou a fuga dos alpinistas, sem quaisquer consequências.

Praticamente montado na cota dos 6 mil metros, o Campo 1 mantém-se, por enquanto, como exemplo das dificuldades de ascensão do Manaslu: “desta vez, não encontrei mesmo assim a tenda totalmente enterrada pela neve!”

Fonte: sic.aeiou.pt

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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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