Financiamento coletivo visa produção de filme sobre escalada da montanha mais alta dos Andes inédita para brasileiros

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No início de 2016, Pedro Hauck, Paula Kapp, Greyssi Caminski e Vinicius Vieira escalaram o Cerro Bonete Chico de 6759 metros de altitude, a quarta montanha mais alta dos Andes e a montanha mais alta de toda cordilheira que permanecia sem ascensões brasileiras. Eles agora pretendem fazer um filme sobre a escalada e contar as belezas e desafios de uma expedição exploratório em alta montanha.

 
A expedição durou um mês e no total foram escaladas 3 montanhas, todas acima de 6 mil metros. O destaque foi o Cerro Bonete Chico, que mesmo sendo a quarta montanha mais alta dos Andes com 6759 metros nunca tinha sido escalada por brasileiros antes
 
 
O Bonete Chico é muitas vezes confundido com o Cerro Bonete do Aconcagua (de 5050m), mas não tem nenhuma relação com este. Enquanto o irmão “menor” do Aconcagua é uma das montanhas mais frequentadas dos Andes, o “Chico”, por ironia do nome, é uma das mais altas e mais remotas dos Andes. Das 10 montanhas mais altas dos Andes, o Bonete foi a última a ser conquistada, fato que o ocorreu somente no ano de 1978. A título de comparação, o Aconcagua foi conquistado em 1898. As outras montanhas escaladas pelo grupo são ainda mais recentes: O Cerro Veladero, de 6430 metros, conquistado em 1986, e Baboso 6080 metros foi apenas escalado pela primeira vez em 2001.
 
A região onde fica o Bonete Chico é uma das mais remotas dos Andes, a chamada Puna de Atacama, onde ficam também as montanhas mais altas da cordilheira. O clima é árido, os locais distantes. A água é escassa e o vento é um dos fatores determinantes para impedir ou dificultar as escaladas. 
 
A expedição foi realizada de maneira totalmente independente, sem guias e sem apoio logístico. Para realizar as aproximações, o grupo foi com um veículo 4×4 até a Argentina e claro houve muitos imprevistos e dificuldades, todos superados.
 
Neste filme, mais do que apenas mostrar como foi esta histórica escalada, o grupo pretende mostrar um pouco como é a natureza selvagem da Puna do Atacama e incentivar que mais pessoas realizem escaladas nestes locais. 
 
Saiba como contribuir com o projeto clicando no link do Projeto na plataforma de financiamento coletivos “Catarse”:
 
 
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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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