Carlos Minc e Eduardo Paes criticam gestão ambiental de Cesar Maia

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Dentre as criticas citadas, está o rompimento entre a prefeitura do Rio e o Governo Federal na gestão do Parque Nacional da Tijuca, que é a maior Floresta urbana do mundo e um dos principais cartões postais da cidade.

O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, criticaram a gestão do prefeito César Maia (DEM) na área ambiental. Os políticos tiveram uma reunião no gabinete de transição da prefeitura na Fundação Getúlio Vargas, em Botafogo, na zona sul da capital. O vice-prefeito eleito e futuro secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, também participaram do encontro.

Paes lamentou o fato de a prefeitura ter rompido a parceria com o governo federal na administração do Parque Nacional da Tijuca. O prefeito eleito pretende retomar a gestão compartilhada. “Esse é um desejo do ministério do Meio Ambiente. Em determinado momento, ali atrás, o prefeito César Maia de alguma maneira rompeu com esse convênio. O que é muito ruim para cidade, pois estamos falando de um parque nacional localizado no meio da área urbana e a prefeitura obviamente dispõe de serviços”, declarou.

Segundo Paes, o governo municipal pode colaborar com o Ibama fazendo a limpeza de algumas áreas e reforçando a segurança com guardas municipais, entre outras atividades.

Já o ministro Minc, lembrou que o Rio de Janeiro foi um dos pioneiros na coleta seletiva de lixo, mas acabou sofrendo um retrocesso nessa área. “O município do Rio chegou a ter um protagonismo muito grande na questão ambienta. Foi um dos que começou a coleta seletiva. Depois desandou completamente. Ele avançou muito na parte de monitorar qualidade da água, do ar, e da areia da praia. Houve um corte nisso”, afirmou Minc.

O ministro e o prefeito eleito explicaram que pretendem fazer parcerias em programas que possibilitem a contenção da expansão de favelas e avanços na coleta e tratamento de esgoto. De acordo com Minc há recursos que podem ser liberados para a prefeitura em troca da aplicação do saneamento básico.

O prefeito eleito reafirmou que não irá construir um aterro sanitário em Paciência, zona Oeste da cidade, e discutirá uma solução em parceira com municípios da região metropolitana. Segundo ele, pelo menos duas opções estão sendo avaliadas, a construção da unidade em Nova Iguaçu ou Japeri, ambos na baixada fluminense

Por: Ernani Alves, do Terra

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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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