Santiago Quintero: A montanha, uma paixão autêntica

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São 19 anos que se passaram, desde sua primeira ascensão, os quais passou entre o frio e a neve.

O Rumiñahui foi sua primeira montanha quando ainda estava com quinze anos, confessa o andinista equatoriano Santiago Quintero, morador de Quito de 34 anos de idade, graduado em administração turística e Guia Internacional de Montanha.

Entretanto, não conhece de perto todas as montanhas dos andes peruanos e bolivianos, “apenas cerca de trinta por cento, mas do Equador conheço quase todas, com exceção dos cumes do Cerro Hermoso, Sangay e Quilindaña”, disse Santiago.

A montanha o uniu a sua companheira Claudia, a quem conheceu nesse meio, em um trabalho de preparação com objetivo de ascensão do Aconcagua, a montanha mais alta do continente, que foi o cenário onde experimentou o congelamento de seus pés, a tal extremo que tiveram que amputar-lhe os dedos do pé esquerdo.

Aquele fato o tornou muito maduro, após ter experimentado uma série de situações difíceis, especialmente quando realizou aventuras de escalada em solitário.

“Não creio que seja lamentável, é parte dos esportes extremos que eu realizava, mas estou totalmente recuperado das lesões. Penso que o amor à montaña é o que me impulsiona, porque se não tivesse gosto pelo que fazia, não estaria escalando”, afirma.

Seu objetivo é chegar ao cume do K2, uma das mais difíceis montanhas do mundo, mas deve cumprir uma exaustiva preparação. Convive com a natureza e há muito tempo está identificado com as montanhas, que acabou se tornando sua paixão.

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Sobre o autor

Texto publicado pela própria redação do Portal.

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