Como já falei diversas vezes aqui e no AltaMontanha.com, a dificuldade do montanhismo vai muito além da performance técnica e da preparação física. Diferentemente de outros esportes, no montanhismo o fator psicológico muitas vezes pesa mais do que aqueles dois primeiros juntos. Na escalada, o medo é um dos principais fatores limitantes; no montanhismo de altitude ou exploratório, a incerteza com relação ao meio, o isolamento e o tempo gasto em uma expedição passa a pesar negativamente para que a pessoa fique abalada com a solidão. Isso gera saudade das cenas mais triviais de sua vida e levando muitas vezes ao fim de sua epopéia montanhística.
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No feriado de 7 de setembro de 2007 aconteceu o pior episódio de incêndio em montanha na Serra do Mar paranaense, quando o Caratuva, segunda montanha mais alta do Sul do Brasil, ardeu em chamas por diversas semanas. O que podemos aprender com este episódio?
Por que a Alfa Crucis é a maior e a mais difícil travessia do Brasil?
Quem me falou pela primeira vez das belezas pitorescas dos Campos dos Padres, localizado nos platôs da Serra Geral catarinense foi meu amigo Mario Gasparetti, com quem estive caminhando, junto com a Camila, no Reveillon de 2010/2011 no Monte Roraima e outras tantas pernadas pelo Sul e Sudeste. Desde aquela época, o Mario vinha tentando combinar uma investida por aqueles campos, mas nunca dava certo. Neste último feriado, meu plano era ficar em Curitiba e coletar rochas para minha pesquisa no Pico Paraná. Com uma previsão não muito favorável mudei de plano e eu, a Camila, junto com o Mario e a Andressa resolvemos, na última hora ir para Santa Catarina fazer esta prometida travessia.
Neste mês será realizada a Primeira Semana Brasileira de Montanhismo no Rio de Janeiro. Neste evento iremos discutir e buscar soluções para os problemas do montanhismo nacional. Neste breve artigo, vou deixar explicita minhas expectativas.
Este conto não fala de montanhismo. Peço permissão aos meus leitores para compartilhar um texto de autoria de minha mãe, que é escritora, sobre a história de nossa família e de nossa gente. Este texto, baseado em partes verdadeiras e outras fictícias mostra mais que uma história, mostra nossa maneira de pensar e viver. Com vocês, Solange Vicentini T. Mössenböck, minha mãe ambientalista.
A região de Salinas abrange as montanhas do Parque Estadual dos Três Picos, em plena Serra do Mar do Rio de Janeiro, mais precisamente no município de Nova Friburgo. É um dos points de escalada em rocha tradicional mais famosos do Brasil, que deu origem à criação de diversos mitos da escalada.
O Estado do Paraná é uma das unidades da federação do Brasil onde o montanhismo se encontra mais desenvolvido. É daqui o registro da ascensão mais antiga do Brasil a uma montanha por razões esportivas. Alguns dos mais completos e experientes montanhistas brasileiros são paranaenses. No Estado, há um grande desenvolvimento esportivo e também cultural do montanhismo. Mas, afinal, por que no Paraná?
“Al Abordaje” é como, em espanhol, gritavam os piratas quando invadiam navios mercantes. O nome condiz bem como foi o contexto da conquista realizada em Dezembro de 2010 por Sergio Tartari, Luciano Fiorenza e Jimmy Heredia no Pilar Casarotto, Cerro Fitz Roy, Patagônia argentina. Com cerca de mil metros de altura, 25 enfiadas, conquistada em estilo totalmente alpino, esta escalada é certamente parte da história do montanhismo brasileiro e argentino e a mais comprometedora via realizada na vida de Serginho, um dos mais experientes escaladores do Brasil. Veja como foi esta conquista.
O príncipe alemão Alexander Von Humboldt é conhecido mundialmente por suas contribuições para a ciência ao ponto de seu nome circular como o mais célebre pesquisador da época dos naturalistas. Humboldt foi além de cientista, um explorador e aventureiro e em sua viagem à América do Sul entre 1799 e 1804 realizou a primeira ascensão européia à uma montanha andina de grande porte.