Conheci um sujeito que escalava em um nível elevadíssimo e não parecia forte, era até um pouco roliço, meio gordinho para dizer a verdade – lembra muito o Pita… Hehehe – Mas esse sujeito era marrento. Tirava a maior onda que não precisava malhar/treinar para escalar no nível que ele escalava e tava sempre com uma latinha de cerveja na mão.
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O título deste texto pode ser considerado exagerado, até mesmo sensacionalista, como alguns já me chamaram antes. Entretanto é preciso chamar atenção para o que vêm acontecendo com o montanhismo nos últimos anos, aonde pequenas proibições locais vão, pouco a pouco, minando nossa atividade na montanha e acabando com a cultura do montanhismo.
Aconteceu na última semana mais uma viagem do programa “Life Skills“ do Colégio Saint Nicholas, organizada e realizada pela Treehouse em Itatiaia.
Via Mario Arnaud tem 450 metros de extensão e leva ao cume da montanha, no Vale dos Frades
A Displicência é inimiga do escalador – Lendo a estatística publicada anualmente pela American Alpine Club, da qual sou sócio, em 2008 ocorreram 117 acidentes nos EUA, com 211 pessoas envolvidas e 15 mortes. A média de mortes de escaladores lá é de 20 pessoas/ano e uma parte considerável tem como causa a falta de atenção do escalador.
A falta de interesse da administração pública, em especial o governo paranaense, para com os Parques estaduais está cada vez pior. Agora estamos com os Parques Estaduais fechados…
Por momentos me senti invencível até que o Victor nos lembrou que escalar uma montanha siginificava chegar no seu topo e voltar a sua base e que só havíamos feito metade do caminho…
Como um garotão como você (45 aninhos) já tem rugas aparecendo… Foram as palavras de uma dermatologista que consultei esta semana.
Depois de termos resolvido nossos problemas de saúde e já com o cume das duas montanhas mais altas do país no bolso, Sajama e Illimani, fomos para Sorata, norte da Cordilheira Real, para escalar a terceira e a quarta montanha mais alta do projeto.
Colocamos roupas secas e nos dirigimos ao quiosque da Vista Engenheiro Lacerda, no alto da estrada da Graciosa, pra tomar uma água de coco e comer uma espiga de milho verde. Silas, o atendente, mostrava-se curioso e ansioso para iniciar a conversa, mas antes queria certificar-se de onde estava pisando.
Começou perguntando:
– Foram nas Gêmeas? Pela picada da Santinha?