Nova queda de barreira complica ainda mais a Estrada da Graciosa

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Ontem mal noticiamos a intenção do governo do Estado em abrir a estrada da Graciosa ao tráfego de veículos em 60 dias e em seguida outra queda de barreira ocorreu.

A Estrada da Graciosa (PR-410), que liga Curitiba ao litoral do estado, registrou uma queda de barreira por volta das 16h no quilômetro 8 na tarde de ontem.
O incidente ocorre um dia depois que o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) anunciou a construção de uma ponte para liberar a rodovia, que está interditada desde o dia 10 de março devido a desmoronamentos nos quilômetros 10 e 12.

De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), um grupo de pessoas que estava no local para montar um acampamento para iniciar as obras está isolado. Segundo a PRE, os trabalhadores continuavam ilhados até as 21h.

A polícia informou também que chove e venta forte na região. Uma equipe do DER deve visitar o local hoje.

A construção de um viaduto no local foi anunciada na quarta-feira pelo DER, o que deveria liberar em meia pista o trânsito na Graciosa a partir de junho. O plano inicial era construir uma ponte em duas etapas e liberar uma faixa da rodovia histórica, em um primeiro momento, e depois avançar até a conclusão e liberação total, em setembro. O custo da ponte e outras obras na região deve ficar em torno de R$ 5 milhões.

Uma cratera se formou no quilômetro 10 da rodovia no último dia 13 de março, após fortes chuvas que caíram na Serra do Mar. Logo após o incidente, uma equipe de engenharia do DER e geólogos da Mineropar estimou que haveria necessidade de bloqueio por no mínimo seis meses. Dias depois, o DER cogitou construir uma ponte e diminuiu a previsão para conclusão para cinco meses.

Agora, com a alternativa de construir metade da ponte e depois trabalhar na conclusão, daqui dois meses os carros já devem poder trafegar pela estrada, mas a conclusão ficou para setembro. (IAP).

Além do dano ao patrimônio histórico e ao meio ambiente, o deslizamento na estrada compromete a renda de dezenas de comerciantes que trabalham no entorno do caminho. Entre a BR-116 e a cidade de Morretes são mais de 60 pequenos comerciantes, de acordo com informações da Associação Comercial da Graciosa. Os moradores também sofrem com a obrigação de ter que pegar a BR-277 e ter que pagar o pedágio para chegar à capital paranaense.

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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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