Portadores da tocha olímpica limparam o Everest

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Barracas velhas e quebradas, tanques de oxigênio enferrujados e botas de alpinismo furadas foi parte do valioso lixo que acabou recolhido pelos alpinistas tibetanos que levaram a tocha olímpica ao topo do Everest, cerca de um mês atrás.


“Nós, que carregamos a tocha olímpica, tentamos ser o mais amigável com o Everest e o meio ambiente. Não deixamos nada de lixo lá e ainda trouxemos o lixo dos outros”, disse Nyima Cering, um dos portadores da tocha e também chefe da Escola de Guia de Alpinismo do Tibete, a repórteres.

Todo o “lixo” será conservado dentro de um museu de alpinismo do Everest. Esta manhã, cerca de 30 repórteres visitou o museu.

No retorno do topo da topo, a equipe limpou completamente cada um dos locais de acampamento da montanha. “A equipe levou tudo que podia nas costas”, disse Nyima, que complementou: “Preservamos o lixo no museu pela memória que representa, porém serve também para recordas que no alpinismo, somente podemos deixar pegadas!”

Um funcionário da agência de esportes do Tibete disse que as organizações correspondentes enviam regularmente trabalhadores especiais para recolher o entulho nas montanhas. “Eles colocam o lixo sobre o lombo dos Yaks e o transferem ao pé da montanha, onde posteriormente são levados a um local apropriado, como este museu”.

A escola de Guia de Alpinismo do Tibet foi fundada em 1999. É a única escola de alpinismo profissional da região. Quando a tocha olímpica foi levada ao topo do Everest, nove estudantes da escola chegaram com êxito ao cume do Everest.

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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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