Resultados da busca: Parque Juquery (22)

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A Travessia da Reflora
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Vinculada à Cia Melhoramentos e popularmente conhecida como “Reflora”, a Reserva Florestal Alfredo Weiszflog é uma vasta área repleta de morros, reflorestamento, mata ciliar, riachos e muita vida animal. Agregando uma extensão da Serra do Tico-Tico e do Morro da Pedreira, esta reserva leva o nome de um dos grandes diretores da empresa e sua função é suprir a mesma de matéria prima, embora uma boa parte esteja sob proteção ambiental. Por conta de suas dimensões superlativas e altos visus, o lugar é paraíso dos adeptos duma magrela, o que não impede que também possa ser desfrutada em duas pernas. Eis aqui uma puxada pernada de quase 25kms que começou em Perus e findou aos pés do Morro do Rosário, já nos limites de Jordanésia.

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A Pedra do Carcará
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Na ocasião dum tchibum na “Cachu da Comporta”, coisa de meses atrás, um local comentou dum morro relativamente próximo que despertou meu interesse. O nome era “Pedra do Carcarᔠe foi lá mesmo que fui meter as caras num domingão preguiçoso sem nada pra fazer. Situado no miolo do serrote florestado que se espicha na divisa de Mairiporã e Franco da Rocha, o acesso aos quase 1030m do seu topo é bem fácil e se dá numa região com sugestivo nome de Campos de São Benedito. Sim, é uma formação rochosa modesta e quase urbanóide, cujo desnível não passa dos 400m mas que demanda vigorosa caminhada de aproximação. Como prêmio, a bela paisagem do alto de sua larga e extensa rampa rochosa assim como de todo quadrante oeste de Francisco Morato.

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A APA Várzea do Rio Tietê
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O Rio Tietê nasce em Salesópolis, atravessa o Estado de São Paulo e deságua 1100km depois, no Rio Paraná. Nesse meio termo estão as várzeas, extensas áreas planas e terrenos sujeitos a inundações anuais no verão. Pra preservar este trecho da constante urbanização foi criado a APA Várzea do Rio Tietê que, em tese, garante sua conservação mesmo tendo uma abrangência que engloba 12 municípios ao largo deste rio que é inteiramente paulista. Aproveitei então um dia pra andarilhar o trecho desta APA situado no sopé sudoeste da Serra do Itapety (Mogi), numa travessia urbanóide de cerca de 18kms que partiu de Braz Cubas e findou em Jundiapeba. No caminho, o Parque Leon Feffer, o Vale das Pedras e a simpática trilha que leva á foz do Rio Jundiai, tributário do famigerado Tietê.

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A serrinha de Francisco Morato
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Homônima às elevações existentes a oeste de Cajamar, a “Serrinha” corresponde a um trecho desgarrado da tal Serra dos Cristais. Situada na divisa de Franco da Rocha e Francisco Morato e de altitude pouco significativa, o lugar não deve nada no quesito caminhadas no mato. Num terreno pertencente a enorme Faz. São Roque e coberto não só de mata secundária mas tb de reflorestamentos, este conjunto de morros, colinas e vales de várzea lembram uma versão reduzida da Serra do Itaberaba ou até de Itapetinga.

Aventuras
Travessia Perus – Polvilho
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Perus é um distrito situado na zona norte da cidade de São Paulo que nasceu a beira duma rota tropeira. Contudo, o distrito ganhou destaque mesmo por ser um dos extremos da histórica “E.F Perus-Pirapora” e por abrigar a primeira fábrica de cimento do país, a Cia Brasileira de Cimento Portland Perus, q por sua vez cedeu material pra construir metade da Metrópole de São Paulo. Ao lado dos “Fornos de Ponunduva” e o “Morro da Gato Preto”, esta é mais uma caminhada de cunho histórico q palmilha os trilhos do bucólico trecho entre Perus e Polvilho, se embrenha nas ruínas “faraônicas” da Portland e finaliza rasgando o miolo “proibido” do maior parque municipal de São Paulo, o Anhanguera.

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O morro da Pedra Rachada de Mairiporã
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“Vai lá sim! Se a gente vai lá vocês a pé também podem ir!”, afirmou um conhecido meu igualmente “trilheiro”, porém não adepto do uso das próprias pernas e sim da tração das quatro rodas de sua possante Land Rover. O local em questão era o Morro da Pedra Rachada, situado em Mairiporã (SP), que segundo ele consistia numa colina elevada coroada pelo monólito que lhe empresta o nome. “Vai lá que a vista de cima é bem legal!”, emendou. Assim, movido mais pela curiosidade que pela falta de opção num domingo acinzentado deste início de outono, decidi então conhecer o lugar. O resultado foi uma pernadinha urbana bem sussa, agradável e cênica de menos de meio período que pode ser emendada com outras trilhas próximas, como a do Pinheirinho e das Torres. Isso numa região que é vizinha da Serra da Cantareira e onde bugios estão bem do ladinho do andarilho.

Aventuras
O Morro do Gato Preto
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No ano de 1914 foi construída a “EF Perus-Pirapora” com o intuito de escoar o cal q traria o desenvolvimento a td estado de São Paulo. Naquele ano, a estação Gato Preto, situada hj as margens da Rod. Anhangüera, era cenário de puro progresso sendo um dos vilarejos q prosperavam no extremo dessa ferrovia. Pois bem, a idéia era apenas subir o modesto serrote q serve de sentinela ao q restou desta outrora impostíssima estação ferroviária, q não deve em nada no quesito valor histórico à sua vizinha mais charmosa, Paranapiacaba. Contudo, esta breve e despretensiosa pernada de meio-dia não só alcançou o belo visu descortinado pelo morrote, informalmente chamado de Gato Preto. Constatou tb a melancólica ausência do poder público perante um patrimônio inestimável, cujo abandono simplesmente soterrou parte da valiosa história do Estado.

Aventuras
A serra do Tico Tico
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Menos de ano atrás qdo pisei por acaso no “Mirante de Caieiras” – na verdade um Cristo Redentor q coroa o alto dum morrote local – reparei q aquela acanhada elevação fazia parte dum espigão bem maior, q ainda se estendia no sentido oeste por bons 2kms de abaulada crista. Era a Serra do Tico-Tico q, inserida em propriedade particular (e bem vigiada) da Cia Melhoramentos, atiçou a curiosidade em saber onde diabos daria. Indiscrição esta sanada nestes dias qdo lá retornei afim de percorrer aquela modesta cumeeira serrana, resultando numa curta caminhada com belas vistas da zona norte da Metrópole Paulistana. E claro, uma pernada tão agradável como proibida.