Resultados da busca: serra da mantiqueira (260)

Colunistas
A neve brasileira – Entre sessões de quimioterapia – parte 1
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Em 2010 vi na televisão no noticiário das oito, em horário nobre, a chamada de 30 centímetros de nevasca no sul do Brasil. Meu queixo caiu, o mundo era diferente do que eu havia imaginado, registrar a queda da neve brasileira se tornou uma missão deste montanhista desde então. Não seria nada fácil, seria questão de meter a cara e apostar na precisão da previsão ou simplesmente dar sorte de uma super massa de ar polar avançar pelas terras tupiniquins. Deu certo após uma tentativa in situ no ano de 2011, naquele gélido mês de agosto quando eu, Pedro Hauck, Camila Reis e Máximo Kaush nos aventuramos no sul do nosso país. Tempos diferentes aqueles…

Aventuras
Travessia Sapo-Gavião
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A Pedra do Sapo é um dos gdes maciços de rocha pura q apontam pro céu do sertão de Biritiba-Mirim, assim como a Pedra Esplanada, Garrafão, Itapanhaú e o Pico do Gavião, tb conhecido como Peito de Moça ou Mulher Grávida. Interligar o Sapo a outros picos através de sua discreta crista, q se espicha sinuosamente sentido nordeste, era sonho antigo. Esplanada e Garrafão foram descartados por não integrarem a tal crista, mas a travessia rumo o Itapanhaú foi realizada recentemente c/ sucesso. Restou apenas o Gavião, cuja ausência tanto de trilha como de infos demandava estudo prévio do trajeto. Já pisara no Gavião antes, mas como meu acesso se dera pela face sul seu contraforte oposto era uma incógnita p/ mim. Contudo, neste domingo realizamos enfim esta travessia curta, porém legitimamente selvagem. Vara-mato, escalada, carrapatos e muito suor, recompensados com visu panorâmico desta privilegiada região ainda pouco conhecida.

Aventuras
O Garrafão de Biritiba-Mirim
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Já a algum tempo cogitava retorno ao Pico do Garrafão, imponente maciço situado ao sul de Biritiba-Mirim (SP), pois minha primeira investida ao mesmo (coisa de 3 anos atrás) se deu em condições nada favoráveis. Mta garoa e tempo enevoado impediram q desfrutasse devidamente dos largos visus q se descortinam do alto de seu largo topo, acessível mediante uma discreta picada q percorre a crista de sua majestosa face sudoeste repleta de musgo, gramíneas, bromélias e mata nebular, quase 1060m acima do nível do mar. E esta desfeita foi sanada neste fds, qdo em condições mais q perfeitas conferimos tanto a atual situação da vereda “oficial” como apreciamos minuciosamente os contornos graciosos e arredondados desta bela e imponente pedra, detentora de um cume q se projeta mais além e acima de um gigantesco paredão de granito. Isso td encravado no miolo da região conhecida como “Sertãozinho do Tietê”.

Aventuras
Travessia Andes-Guacá
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Já a algum tempo matutava em juntar numa pernada dois gdes “points” da região tida como “Sertãozinho do Tietê”, aquela inserida entre o planalto serrano de Biritiba-Mirim e a Rod. SP-98. Os “points” em questão eram a Represa Andes e o Rio Guacá, atrativos já visitados isoladamente noutras ocasiões mas q mereciam ser reunidos numa tacada só. A idéia não era nova, pois eu mesmo já conhecia gente q já havia metido as caras nessa empreitada. Contudo, nada impedia de oficializar de vez um circuito, desta vez em verso e prosa. Reunindo um pequeno grupo, fomos lá nos embrenhar no meio da mata pra mais uma pernada selvagem de respeito. No trajeto, a Cachu da Lagarta, uma represa do tamanho de 20 piscinas olímpicas e um rio tremendamente encachoeirado q culmina no Poço das Antas. Td isso perdido, no meio do mato. Um domingo de sol e calor numa travessia pauleira regada com fartura de água por td caminho.

Aventuras
Travessia Sapo- Itapanhaú
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Altivo e imponente, o Pico do Itapanhaú destoa dos demais gdes maciços do entorno por um único detalhe: além de ser a montanha mais alta da região, seu topo é coroado por uma enorme antena, q por sua vez espeta o céu q se debruça sobre o planalto serrano de Biritiba-Mirim (Mogi das Cruzes). Tb conhecida como Torre do Itapanhaú e com feições similares à Pedra de São Domingos (MG) ou o Morro da Antena (PR), o acesso aos 1080m do seu cume é feito facilmente através duma precária e íngreme estrada de manutenção. Ou tb pode ser alcançado de forma mais aventuresca e selvagem, ou seja, mediante uma travessia de cristas sucessivas, partindo do alto da Pedra do Sapo (990m). É a “Travessia Sapo-Itapanhaú”, q descortina um visual arrebatador desta zona erma e pouco freqüentada dos paulistanos.

Aventuras
Um Kilimanjaro de aniversário
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Kilimanjaro, ponto mais alto da África com 5895m, imponente e gigante como poucas obras da natureza no mundo. Depois de muitos meses de preparação, finalmente cheguei na semana onde iria enfrentar o maior desafio da minha vida. Subimos pela rota Machame, a mais difícil e das mais longas, e também mais cheia, porém com o melhor perfil de aclimatação, o que não atenuaria vencer os desafiantes 1200m verticais do dia do cume.

Aventuras
TRAVESSIA ITAGUARÉ-MARINS, PÁSCOA 2012
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Não foi o manicômio na trilha como previsto, mas chegou (muito) perto.
Nesta Páscoa em meio à toneladas de trabalho no escritório e mais toneladas
de trabalho pra entregar na pós, quase fiquei sem viajar. Nada que muita
xavecada no chefe não resolvesse, mas por pouco não passei o feriadão
em São Paulo com a cara amarrada e chupando dedo. Mas vamos ao que
interessa! Vou pular a viajem de ida, pois não conta como um dia, e sem
muitos detalhes mesmo, nem tirei muita foto nem fiz um tracklog detalhado.
Meu intuito maior aqui era treino.

Aventuras
A Grande Travessia do Carrasco – Final
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E dessa forma pausada vamos vencendo ombros serranos sucessivos através do pasto. Td parada é merecedora pra examinada do terreno a seguir, afinal a crista ascendente é visivelmente dividida por um trecho florestado e outro limpo, sendo q nossa caminhada se dá neste ultimo. A ascensão tb é repleta de “pegadinhas”, pois na hora q vc pensa ter alcançado o alto da crista logo percebe q atingiu apenas mais um cocoruto dela, um falso cume. Esta peça nos é pregada em duas ocasiões. Enqto subimos e subimos, o céu aparenta nublar de vez mas o calor daquelas horas da manha é felizmente abrandado por conta da brisa fresca vinda do leste. A vista, entretanto, compensa esta árdua, penosa e interminável subida: a leste temos a enorme crista da Mantiqueira, onde o Marins e o Itaguaré encabeçam uma serie de picos silhuetados na serra; e a sudeste apreciamos a série de paredões e cristas caindo em direção ao Vale dos Pilões. Com esforço, conseguimos até enxergar o Pico do Ataque e o Alto da Lavrinha, pequeninos à nordeste.

Aventuras
A Ferradura do Elefante
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Durante minhas andanças pela Cachu do Elefante – região serrana de Mogi das Cruzes – sempre tive curiosidade em conhecer a notória “Trilha do Mirante”, picada q nasce à beira do asfalto da SP-98 e num piscar de olhos alcança a mais famosa queda do Rio Itapanhaú. Bem, esta dúvida foi sanada neste último domingo num circuito relativamente “sussa”, resultado da emenda desta vereda com outra bem conhecida. Um roteiro em formato de “ferradura” q percorre td “Trilha do Mirante” até margens do Itapanhaú, pra então cruzá-lo com cautela até a Cachu do Elefante, e finalmente retornar ao asfalto através da tradicional “Mogi-Bertioga”. Um circuito q não é nenhuma novidade, e sim apenas mais uma desculpa pra cair no mato afim de curtir um banho refrescante, ideal pra este inicio de verão.

Colunistas
Em busca do frio extremo brasileiro
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Afinal, quais são as condições ideais para queda de neve? De acordo com definições, as nuvens são formadas por vapor de água quase em estado de condensação nos momentos que antecedem a chuva. Caso o ar esteja, por alguma razão do clima local, mais frio que o ponto de congelamento da água (como quando há uma massa de ar polar na região), em vez de chover, neva. Se a inversão térmica for muito forte e a densidade das nuvens for muito alta (regiões tropicais), pode cair granizo em vez de flocos de neve. Depois de mais um mês parado fui correr atrás do frio extremo brasileiro, e com pensamento positivo de ter a sorte de ver neve brasileira.

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