Um parque nacional poderá ser implementado na Serra do Mar do Paraná. Será entre a Serra do Guaricana e Araraquara.
Resultados da busca: Marumbi (340)
Não faz muito tempo, chamei atenção da comunidade de escaladores do Brasil, falando que escalar se tornaria caso de polícia. Resultou que minha previsão veio mais cedo em Minas Gerais…
Participei da reunião da FEPAM na quinta feira, 03/12/2009, onde foi-me apresentado dois documentos para análise: Benefícios e Deveres do Federado Colaborador e o Termo de Compromisso a ser assumido pelo Federado Colaborador. Na ocasião destaquei alguns pontos de que trato nas últimas 3 colunas no AltaMontanha que gostaria que todos lessem atentamente antes de se pronunciar a respeito.
A Federação Paranaense de Montanhismo nasceu unicamente para representar os clubes de montanhismo no Paraná, como se o esporte estivesse restrito a estes quadros, mas tem caminhado a passos largos numa direção muito mais abrangente ao admitir a filiação direta dos esportistas. Isto rompe com algumas regalias projetadas para um futuro ainda distante, mas já visível no horizonte, desperta a fúria de alguns e o descontentamento de muitos outros. Mas não há motivo para desespero e ainda existem muitas formas e tempo para boicotar esta boa idéia.
Em setembro de 2007 um terrível incêndio consumiu a floresta do Caratuva, causando inestimável dano ambiental. Em 2008 equipamentos instalados na trilha do Pico Paraná e Caratuva foram furtados sem qualquer justificativa. Em 2009 uma cruz foi achada abandonada na encosta do Pico Paraná, possivelmente por pessoas que não tem apego nem amor à montanha ou à própria crença. Eventos sucessivos que tem algo em comum, todos eles causaram grande impacto, seja ambiental ou moral, e que foram cometidas por apenas uma ou poucas pessoas.
Desde de quando iniciamos nossa história na montanha, sempre ouvíamos falar do estado do Paraná como referencia do montanhismo brasileiro. Sabemos que em meados de 1880, um grupo liderado pelo farmacêutico Joaquim Olympio Carmeliano de Miranda alcançou o cume principal do conjunto do Marumbi, o Olimpo, dando início ao nascimento da prática ou da filosofia chamada montanhismo no Brasil.
O título deste texto pode ser considerado exagerado, até mesmo sensacionalista, como alguns já me chamaram antes. Entretanto é preciso chamar atenção para o que vêm acontecendo com o montanhismo nos últimos anos, aonde pequenas proibições locais vão, pouco a pouco, minando nossa atividade na montanha e acabando com a cultura do montanhismo.
Em protesto pelo não pagamento de horas extras e outras gratificações, funcionários do Instituto Ambiental do Paraná decidem fechar 21 Unidades de Conservação do Estado, a lista inclui o Anhangava, o Marumbi e o Pico Paraná.
Ninguém sabe ao certo quando foi que o homem começou a escalar as montanhas. Todavia, sabe-se que o fascínio que as montanhas exercem sobre o homem é antigo.
Na década de 1940, o geógrafo alemão radicado em Curitiba e precursor dos conhecimentos geocientíficos do Paraná, Reinhard Maack, já chamava atenção da ação de madeireiros que começava a pôr em risco a existência de Florestas no Estado. De prontidão Maack percorreu o Paraná e fez o Mapa fitogeográfico do Estado, o único documento que nos permite saber qual era a vegetação original do Paraná, pois a previsão de Maack estava certa: As Florestas não mais estão lá!