Próximo a divisa de Sampa com Minas Gerais, vários pequenas serras fazem interligação do Vale do Paraíba com o topo da Mantiqueira. Uma destas pontes é uma serrinha, ou melhor, um serrote. Definição esta que nunca caiu melhor pra designar um local, geograficamente falando. Escarpado e literalmente serrilhado por rochas e pedras pontiagudas cercadas de mata agreste, o Serrote dos Pilões é um destes acessos as terras altas da Mantiqueira que não apenas oferece belos visuais dos vales e montanhas do entorno. Descortina também novas rotas de um ou mais dias. E olha que esta foi nossa primeira investida na região.
Resultados da busca: Pedra da divisa (204)
Distrito afastado de Mogi das Cruzes (SP), César de Sousa tem setores onde a urbanização inexiste e quem reside lá se vira como pode, com recursos mínimos, em meio ao mais puro mato! Homenageando um engenheiro-chefe da EF Central do Brasil e carinhosamente chamada de Selva de Souza, deste pacato bairro mogiano parte uma agradável pernada que palmilha a modesta cumeada serrana do seu entorno. De enxutos 16km e terminando na simpática Sabaúna, esta breve travessia descortina pitorescos rochedos como a Pedra dos Bandeirantes, da Baleia e da Mesa, além de mirantes q revelam um novo olhar desta região q, geograficamente, divide a bacia do Alto Tietê do Vale do Paraíba. Entretanto, é uma pernada q tb tem seus dias contados.
Não esperava fazer a travessia Marins x Itaguaré ainda esse ano, minha previsão pra ela era inverno de 2015 pois nesse ano já tinha meu calendário montado, mas fui convidada pelo grupo chamado Exploradores a realiza-la neste feriado do dia do trabalho. Haviam três vagas no carro e eu tratei de chamar meu namorado e meu amigo Thiago Henrique, ambos do grupo cabô cabô.O convite chegou meio em cima da hora, mas não pensamos duas vezes e aceitamos… eu ainda tinha 2 dias para ler relatos e olhar uns tracklogs. Essa é uma travessia muito técnica, e quando você ler em alguns relatos ” alguns trechos de escalaminhadas e desescalaminhadas” não se engane, não são poucos trechos, é quase a travessia toda. A sua mochila vai rasgar em alguns lugares e se você estiver com algo fora da mochila você chegará em Itaguaré sem nada, porque as pedras vão fazendo de tudo uma farofa… Chega de bla bla bla e vamos ao que interessa… o relato.
Ele é maior q o Poço das Moças, o mais famosa piscina natural de Paranapiacaba (SP), mas está situado tb na Serra do Mar. Mas são outros diferenciais q tornam o desconhecido Poço Preto um lugar especial. Situado no miolo serrano de Casa Grande, divisa municipal de Biritiba-Mirim e Salesópolis, o Poço Preto é uma enorme piscina natural, abastecida pelas corredeiras mansas do Ribeirão Claro. Totalmente selvagem, o lugar é pra poucos. Sem trilha (conhecida) de acesso, demanda árdua pernada de 7km em meio a espessa mata ciliar, cruzando vários riachos do trajeto. Este é mais um relato q dá continuidade a sequência de bate-voltas ideais de verão próximos a urbe, com direito a refrescantes tchibuns p/ amenizar o forte calor deste verão.
Situada na divisa de Rio Grande da Serra e Paranapiacaba, o Pedreirão (como é conhecido informalmente) é mais um daqueles atrativos naturebas pouco visados q se somam à Trilha da Olaria, Pedra do Elefante, a travessia rumo Suzano, a Adutora e tantos outros pela região. Locados no quadrante norte da vila inglesa, detentor de tentadores boulders e duma panorâmica generosa destes cafundós de Sto André, a tal pedreira é facilmente acessível numa magrela através de sucessivas estradas de chão ou, se preferir, até por transporte público direto. Contudo, andarilho q se preze pode optar por esta breve travessia aqui, rápida e mto mais dinâmica, q acede o atrativo pelo seu contraforte leste: começar jornada pela estação-fantasma de Campo Grande, palmilhar a bucólica Estrada de Araçaúva e rasgar o vale do rio homônimo até o destino final.
Depois de percorrer tds os caminhos possíveis (e impossíveis) do Pq Municipal do Pedroso, cá estou na minha 5ª visitação a este verdejante recanto de Santo André descobrindo mais um. Desta vez retomamos o clássico roteiro de abauladas cristas que integram este belo lugar, emendando outro acesso ao Pico do Bonilha, pto culminante do ABC, passando pelas nascentes do córrego q emprestam seu nome à unidade de conservação. Picada esta de acesso pelo sul q evita tanto a propriedade particular em q se situa o pico como as comunidades barras-pesadas q o bordejam a oeste. Rolezinho semi-urbanóide de meio-dia q proporciona amplas vistas, bem munido de água e ideal pra alguém q, como eu, dispõe de pouco tempo mas não abre mão de desenferrujar as juntas num ambiente natureba próximo a urbe.
Situada entre Mauá da Serra e Ortigueira, a enorme Serra do Cadeado detém imponentes boulders espalhados na face leste viabilizando escaladas nervosas; além de contrafortes serranos e desfiladeiros esparramando-se em tds direções possibilitando td sorte de pernadas. Foi então natural q esta serra – desconhecida fora do PR – fosse meu destino outra vez. Se na minha 1ª incursão rasgamos o setor sul e na 2ª embicamos pro norte, atravessando o Perau Vermelho, esta 3ª visitação foi mais tranquila e, ao invés de resultar noutra travessia, palmilhou o setor oeste do Cadeado num circuito de 17kms bem andados. E seja andando por trilho de trem, apreciando visu de inúmeros mirantes, tomando banho de cachus e bordejando cânions de responsa, não é difícil perceber pq aqui seja o point preferido da galera aventureira desta região norte paranaense.
Situado nas dependências do Sitio do Bambu, o anônimo Ribeirão Pioli é um dos muitos tributários do conhecido Rio Monos. Mas o q de discreto e timido o Pioli tem no decorrer de seu breve percurso, é na sua foz com o ilustre Monos q o Pioli mostra mesmo a q veio. Um simpático e translúcido poço ao sopé duma bela cascatinha tornam sua visitação programa obrigatório a quem percorre estas bandas da APA Capivari-Monos. De facílimo acesso, o Poço das Virgens é um daqueles roteiros de trajeto breve e nível de dificuldade nulo e, por incrível q pareça, praticamente desconhecido. Um rolezinho com tchibum ideal prum dia quente, no extremo sul de Sampa.
Desde q conheci o fabuloso Pq Municipal Pedroso irremediavelmente me via preso a breves roteiros q iam e voltavam pelo mesmo caminho, como o da Primeira Estação (ou Morro do Pedroso) e o Pico Bonilha. Vai, no máximo um breve circuito, como o das ruínas da Segunda Estação. Nesta 4ª visita a este bucólico recanto verde de Sto André resolvi investir numa curta travessia que fosse além do q é chamado de pto culminante do ABC. Disso resultou um programa semi-urbanóide de meio-dia q, na diagonal, rasga td extensão do parque se valendo exclusivamente de cumes e cristas. Rolezinho simples q inicia na portaria inicial e finda no outro extremo do Pedroso, 10km a sudoeste, na favel.. ops.. comunidade do Montanhão.
O Pico Paraná é único por podermos afirmar ter registro de nascimento que aconteceu em 1940 por obra e lavra do geólogo alemão Reinhald Maack, que em suas determinações a respeito da tectônica da Serra do Mar, fez algumas observações estarrecedoras.