Na busca de rolês de meio-período imediatamente descarto Mogi, Paranapiacaba ou picos fora de Sampa. Sobram então serrotes menores q, mais acanhados ou situados em áreas de conservação urbanóides, pouco interessam a quem frequenta, por exemplo, a Mantiqueira. Foi o q restou neste último domingão repleto de compromissos: nova visita ao Pq Municipal do Pedroso, em Santo André (SP). Como desconhecia seu setor norte, aproveitei pra palmilhar trilhas pendentes e realizar uma despretensiosa pernada Sto André – SBC, via Morro da Bandeira. Mas ao contrário do q parece a navegação aqui é fundamental: se desviar demais da rota, ao invés de cair numa grota, penhasco ou mata fechada, o risco aqui é dar no meio duma favela barra-pesada! Eis uma aventurinha adrenada na direção oposta ao Pico Bonilha, pto culminante do ABC, em plena selva de pedra paulistana.
Resultados da busca: Pedra da divisa (204)
Situada ao sul de Sorocaba (100km de SP), a Cachu da Escadaria é mais um dos atrativos naturebas escondidos nos vales encravados no miolo da Serra de São Francisco. No caso, o vale do Ribeirão Cubatão. Situada na APA Votorantim e acessível pela picada popularmente conhecida como Trilha das Sete Quedas, a Cachu da Escadaria é um roteiro refrescante e cênico, ideal pra td família por ser tb breve e sussa, que pode ser emendado, se quiser, com outras quedas urbanóides próximas, como a Cachu da Chave e a Cascata Votocel. Programa de meio período perfeito prum dia quente de verão. Ou até de comecinho frio de outono.
Parte integrante do complexo Serra dos Cristais, a Serra do Mursa tem sua elegante topografia destoando da horizontalidade de Várzea Paulista (SP). Conhecida tb pelo nome de Morro do Elefante, o Mursa é uma elevação q alcança quase 1080m q – vencidos através de vigorosa caminhada – descortinam uma bela panorâmica desta região sul de Jundiaí. Foi lá q palmilhamos tranquilamente td extensão desta curta e estreita crista, numa travessia sussa q iniciou na estação mal-assombrada de Botujuru e findou na pacata Várzea Paulista. Um bate-volta do outro mundo, com direito a cobra, mordida de pitbull e voo de paraglider na faixa!!!
Local que já sediou dois festivais de escalada Blox é fechado por conta da falta de educação de escaladores.
Local que já sediou dois festivais de escalada Blox é fechado por conta da falta de educação de escaladores.
Meu, aqui o tempo tá bem ruim, tá chovendo um tanto e acho melhor adiar o rolê programado..Foi mals..
A Serra do Mar na porção paranaense é uma barreira natural entre os planaltos e a planície costeira. Escarpada do lado leste, território totalmente coberto pela floresta Atlântica abrigando complexo sistema hídrico, e que se estende desde a BR – 277 até a baía de Guaratuba e desenvolve-se paralelo á linha da costa.
A Serra de Itaberaba é um enorme espigão desgarrado da Cantareira cujas escarpas erguem-se majestosamente da horizontalidade de Morro Grande, distrito de Guarulhos, fazendo dela divisa natural do município com Mairiporã e Nazaré Paulista. Os 1438m do seu pto culminante estão situados no Pico do Gil, cujas infos de acesso são tão escassas como envoltas em impedimentos. Autorização de entrada, segurança armada, propriedade particular e porteiras barrando caminho eram apenas alguns dos avisos pinçados na net q ao invés de incentivar, desmotivavam. Pois bem, este é o registro da nossa jornada ao Pico do Gil desmistificando td a respeito, apenas pra constatar q alcançar o ponto mais alto da Região Metropolitana de São Paulo não é nenhum bicho-de-sete-cabeças.
Quem trafega pela Rio-Santos não deixa de reparar num enorme domo granítico, cujo perfil arredondado sobressai elegantemente da escarpa serrana, entre Bertioga e Guaratuba. Este maciço, situado em propriedade da Sabesp, é 100m maior q o Corcovado de Ubatuba e atende pelo nome de Pedra da Boracéia, embora locais a apelidem de Pedra Queimada. Independente de nomemclatura, seu cume é acessível de duas formas, ambas por trilha tão tortuosa qto duvidosa: pelo litoral, dias a fio; ou abreviando trajeto do próprio planalto, partindo dum braço da Repr. Ribeirão do Campo e c/ permissão do proprietário. Bem, isso em tese. Este é o relato da (re)conquista dos 1270m do seu topo saindo de Salesópolis mediante 3 dias de intensa caminhada, cuja picada de aproximação e dificuldades não devem nada a expedições andinas experientes. Vara-mato, mosquitos, travessia de rio e escalaminhada selvagem pra ninguém botar defeito são alguns dos perrengues garantidos, porém recompensado com visus e emoções reservadas a aventureiros contados numa mão só.
Passo a relatar a seguir uma travessia que mobilizou montanhistas dos três estados do Sul do Brasil em prol de um objetivo comum: a consolidação do Parque Nacional de São Joaquim e a consagração do direito de acesso às áreas de conservação federais sob gestão do ICMBio. O relato é extenso e as fotos não estão todas publicadas aqui. Veja ao final os links para o material complementar. Travessia realizada entre os dias 07 e 10 de junho de 2012 (feriado de Corpus Christi), entre o Morro da Igreja e dois pontos distintos de saída Cânion Laranjeiras e Serra do Rio do Rastro organizada pelo pessoal da AMC Associação Montanhistas de Cristo (Paraná) e realizada em conjunto com montanhistas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.