Pousamos em Lima no dia 20 de maio e tomamos um ônibus na sequência para Huaraz, capital do montanhismo Peruano. Chegamos a noite, e logo começamos a sentir o ar rarefeito, pois Huaraz já esta situada a 3.100m de altitude.
Resultados da busca: mont blanc (275)
Ano passado, depois que voltei da Bolívia, com uma bem sucedida expedição de quatro montanhas escaladas acima dos 5.000m e uma acima dos 6.000m, comecei a pensar qual seria minha próxima expedição em alta montanha. O Peru era uma opção, mas só fui me decidir, quando lendo os e-mails recebidos da lista de discussão Hang On, encontrei o de um colega com várias dicas sobre Huaraz e suas montanhas. Não tive mais dúvida iria mesmo para o Peru!!! Iniciei imediatamente a busca por informações mais detalhadas e constatei que o nível de dificuldade destas montanhas era bem mais elevado que as da Bolívia, então comecei a treinar e a treinar muito.
A cidade de Huaraz é um verdadeiro festival de aventura. Houve um tempo que foi um dos destinos mais privilegiados do turismo no Peru, mas nos últimos anos teve reduzida a sua visitação. Agora a região inova e mostra suas novas rotas para o turismo de aventura.
Apenas 10 dias de férias, juntamente ao Carnaval. Proposta: Viajar para a Argentina para subir o Cerro Mercedário, uma montanha ao norte do Aconcagua e que possui 6770 m, sendo a quarta mais alta dos Andes. Teria somente duas semanas para viajar, subir a montanha e regressar, um cronograma bem apertado, considerando-se que esta montanha é do nível do Aconcagua ou do Ojos Del Salado.
Os socorristas que salvaram a vida de três italianos que se perderam no mês de janeiro no cerro Aconcagua defenderam seu trabalho na operação de resgate dos montanhistas, depois que a família do falecido guia argentino Federico Campanini, ter acusado a equipe de ter abandonado a vítima na montanha.
Durante a expedição de 1958, Maestri realizou um reconhecimento aéreo do Cerro Torre e viu que uma rota na face norte era possível e que o colo entre este e sua agulha vizinha, (posteriormente chamada Torre Egger em honra ao austríaco que morreu nesta ascensão) oferecia um bom lugar de partida para efetuar um ataque final ao cume.
Desde 1936 circulavam entre os escaladores europeus fotos e descrições do Cerro Torre. Estas descrições, mais a idéia que foi se formando de que era uma montanha impossível de escalar, desataram na Europa ambições de escalar-lo.