Italianos ainda estão presos no Nanga Parbat

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Após perderem um parceiro, morto depois de uma queda, dois italianos tentam se salvar na parede Rakhiot do Nanga Parbat, montanha de 8.125 metros no Paquistão.


Dois italianos, Walter Nones e Simon Kehrer, lutam contra a morte na parede Rakhiot do Nanga Parbat, uma das montanhas mais difíceis e perigosas do mundo. O grupo era liderado pelo sul-tirolês Karl Unterkirchen que morreu depois de cair numa greta durante a ascensão.

A escalada era para ser inédita e cheia de riscos e chegou ao limite depois da morte de Karl. Agora os sobrevivente tentam descer para serem resgatados por helicópteros. Eles estão há seis dias no Nanga Parbat, e ontem foram obrigados a parar novamente, devido à neblina.

“Estamos a 6.600 metros, há névoa outra vez, por isso temos que parar” disse Walter Nones em uma mensagem via rádio ontem.

Nones e Simon Kehrer tinham conseguido descer cerca de 400 metros, mas agora tiveram que parar devido ao mau tempo e escassa sensibilidade, anunciou Agostino Da Poleza, que coordena nestes momentos uma equipe de auxílio em Bergamo (Itália).

Em seu contato, Nones pediu previsões meteorológicas para decidir o que fazer durante as próximas horas. Um helicóptero do exército paquistanês tentou explorar a parede para ver as possibilidades de resgate. Enquanto isso, os alpinistas Silvio Mondanelli e Mauricio Gallo partiram da Itália e já estão no campo base da montanha esperando o tempo melhorar para irem de helicóptero até a parede.

A possibilidade é que eles consigam fugir da montanha pela parede Diamir, que é a maior parede do mundo, mas é menos perigosa que a Rakhiot. Lá, uma equipe italiana liderada por Chris Warner estão se preparando para ajudar.

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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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