Sobre o Autor

Parofes, Paulo Roberto Felipe Schmidt (In Memorian) era nascido no Rio, mas morava em São Paulo desde 2007, Historiador por formação. Praticava montanhismo há 8 anos e sua predileção é por montanhas nacionais e montanhas de altitude pouco visitadas, remotas e de difícil acesso. A maior experiência é em montanhas de 5000 metros a 6000 metros nos andes atacameños, norte do Chile, cuja ascensão é realizada por trekking de altitude. Dentre as conquistas pessoais se destaca a primeira escalada brasileira ao vulcão Aucanquilcha de 6.176 metros e a primeira escalada brasileira em solitário do vulcão ativo San Pedro de 6.145 metros, próximo a vila de Ollague. Também se destaca a escalada do vulcão Licancabur de 5.920 metros e vulcão Sairecabur de 6000 metros. Parofes nos deixou no dia 10 de maio de 2014.

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De volta ao PNI: 8000m a 2552m? 11,6%
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Uma ligeira brincadeira com números que a primeira vista pode parecer inocente, mas há fundamento, acredite, e não é engraçado. Meu retorno ao Parque Nacional do Itatiaia ha muito vinha sendo adiado, por conta de quimioterapia, por conta de uma frente fria invernal oportunista, por conta de agenda que não batia com meu amigo e principal companheiro de montanhas e em especial lá, enfim, diversas razões que invariavelmente impossibilitavam a concretização dos planos. Desta vez tudo deu certo, e não só para nós, para mais amigos. Por que eu deveria deixar um câncer atrapalhar nosso caminho?

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O pulso ainda pulsa
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Fraco, mas pulsa. Depois de oito meses recebendo quimioterapia e torcendo pra dar tudo certo, passada a última etapa da consolidação, a medula deu pra trás de novo. Ela simplesmente não se recuperou depois da última quimioterapia e isso foi ha mais de sessenta dias já (recebi a última dose de quimioterapia no dia 09AGO2013). Continuo com as contagens baixíssimas mas, pelo menos, a medula só está lenta e não contamina meu sangue com blastos. Entretanto, sabemos que isso é uma situação transitória e que logo irá se reverter para pior. Diante de tanta porcaria, por que não viver mais um pouquinho?

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A neve brasileira – Entre sessões de quimioterapia – parte 2
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Um detalhe que deixei passar na primeira parte do relato foi algo no mínimo engraçado. Comprei todo tipo de suprimentos para esta viagem e acabei constituindo uma verdadeira UTI móvel no meu kit de primeiros socorros que, antigamente, se resumia a 2 cartelinhas de dorflex. Agora, é possível fazer um curativo de grande porte com tudo que eu levo e, além disso, manter uma assepsia relativamente confiável. Até um oxímetro carrego comigo que serve para verificar frequência cardíaca e saturação de oxigênio. Pois bem, comprei máscaras novas para usar dentro da barraca, e acabei esquecendo em casa. Problema…Quando chegamos na rodoviária antes de ir fui a farmácia comprar novas, daquelas fininhas que duram um dia de uso só. Adivinhem o nome da marca? “Neve”. Ainda tinha no logotipo um pico desenhado. Ah!

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A neve brasileira – Entre sessões de quimioterapia – parte 1
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Em 2010 vi na televisão no noticiário das oito, em horário nobre, a chamada de 30 centímetros de nevasca no sul do Brasil. Meu queixo caiu, o mundo era diferente do que eu havia imaginado, registrar a queda da neve brasileira se tornou uma missão deste montanhista desde então. Não seria nada fácil, seria questão de meter a cara e apostar na precisão da previsão ou simplesmente dar sorte de uma super massa de ar polar avançar pelas terras tupiniquins. Deu certo após uma tentativa in situ no ano de 2011, naquele gélido mês de agosto quando eu, Pedro Hauck, Camila Reis e Máximo Kaush nos aventuramos no sul do nosso país. Tempos diferentes aqueles…

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Montanhismo é saúde?
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É de conhecimento de todos que esporte faz bem à saúde. Mas será que existe realmente um esporte que faz MUITO bem à saúde, mais do que o normal? Eu digo que sim. Vamos refletir um pouco sobre o assunto e pesar na balança para ver se o lance é mesmo algo digno de pensamento.

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Retomando a bicharada escaladora
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Um bom tempo atrás, quase um ano e meio pra ser preciso, escrevi uma matéria sobre os macacos das neves escaladores, o “Japanese Maquaque”, que escalam em neve compacta, aguentam temperaturas de -25°C no inverno japonês, e comem casca de árvore pra sobreviver ao inverno. Decidi continuar a escrever sobre a bicharada, dessa vez falando de outro animal, este sobre quatro patas, que escala horrores, melhor do que os macacos dadas as devidas circunstâncias, os bodes de montanha.

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O circo do Everest
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A montanha mais alta do mundo atrai todo tipo de gente. Gente rica, gente com muita grana, gente que vende tudo que tem pra chegar ao topo do mundo, a maioria é turista com grana, a minoria é oitomilista, muita farofada, muita sujeira, muito recordista, causas nobres, causas ridículas, tem de tudo…se o amigo Maximo Kaush me permite roubar seu título da matéria que escreveu sobre o Aconcágua, aqui vai o “Circo do Everest”.

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“A” cagada rarefeita.
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Era uma vez um fulano meio brasileiro, meio português, aqui devidamente denominado “Brastuga”. Feio, magro, barbudo e fedorento. Viajava já há 65 dias, resolveu realizar o sonho de chegar ao topo do vulcão Licancabur onde foi estabelecido o record mundial de scuba diving nú por dois outros loucos de outro lugar do mundo não tão fedidos na época, obviamente, pelo banho.

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A quinta montanha mais alta do Brasil? Onde?
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Fazia tempo que eu desejava conhecer esta parte da Mantiqueira que envolve montanhas emblemáticas do montanhismo nacional como por exemplo a Pedra do Baú. Foi de sexta-feira dia 07DEZ2012 e sábado dia 08DEZ2012 que fui a Campos do Jordão passar uma noite no famoso Pico do Itapeva, montanha que se encontra diferentes referências incorretas no google em só dois minutos de pesquisa.

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