Tibet? Direitos humanos? Liberdade de expressão? A China não se preocupou com os alpinistas no Everest para satisfazer as suas prioridades de acordo com o relato de James Balfour: “De um ponto de vista puramente egoísta, estamos todos muito felizes que os chineses tenham terminado os seus popósitos e que as restrições impostas aos alpinistas pelo lado Sul da montanha se encerraram “, relatou. “Outras observações que eu possa ter em relação à situação que temos enfrentado desde o início desta expedição terão que esperar até eu voltar para o Reino Unido.”
“Logo após o cume chinês com a tocha, oficiais, exército, polícia e líderes de expedições se reuniram para discutir a nova realidade”, escreveu Andrew Brash. “Assuntos como restrições aos alpinistas foram levantadas nesse momento.”
“Claro que o resultado imediato da abertura na montanha foi uma avalanche de pessoas, um batalhão se apressando,” Andrew acrescentou. “O nosso acampamento base está agora fantasmagoricamente calmo. Eu vou esperar mais uns dias para que as coisas se estabeleçam com calma antes de fazer a minha viagem para o acampamento 3. Vamos então voltar ao acampamento base para um último descanso para em seguida subir para a nossa tentativa de cume que se inicia aproximadamente no dia 19 ou 20 e a esperança de alcançar o topo em 23 ou 24 de maio.”
“O caminho para o Campo 4 sobre o Colo Sul do Everest agora já está firmado e as cargas de oxigênio estão no seu caminho”, afirmou Peak Freaks. Os membros da equipe estão descansando no C2 hoje para ganhar força para fazer avançar ao C3 amanhã. “Nossa equipe está pensando em 17 de maio para um possível ataque ao cume. Se eles perderem esta chance, a próxima data prevista seria em 21 de maio” afirmou.
“Este ano, devido ao grande número de alpinistas, cordas duplas foram fixadas para o C3 – isto vem se provando muito útil”, relatou.
Os brasileiros Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri apostam em um ataque ao cume mais para o fim do mês, por volta de 27 de maio.
Com informações de MountEverest.net