Resgate nas encostas do Lhotse e Everest

0

Um desprendimento de rochas no acampamento IV, a 7.900 metros, lesionou gravemente o alpinista Francisco Borja no joelho e no braço. Parecia uma ruptura a 8.000 metros, o que fez com que seus 3 companheiros levassem toda a noite para descê-lo pela parede do Lhotse e já estão no acampamento 2.

Ontem no acampamento 4, a 7.900 metros de altitude, os montanhistas do GMAM (Grupo Militar de Alta Montanha) foram surpreendidos por um desprendimento de pedras, que atingiu uma perna e um braço de Francisco Borja, que está em sua terceira expedição, e já conta com um oito mil em seu currículo.


A princípio, a situação era crítica, já que tudo parecia indicar que houve ruptura no joelho. A oito mil metros e com a parede do Lhotse abaixo. Então seus companheiros decidiram descê-lo de imediato, embora o dia estivesse acabando e a noite se aproximava. Se um resgate a oito mil metros de alguém que não pode andar já é algo muito complicado, imagine o que deve ser em uma parede com essa inclinação, e de noite.


Mas eles conseguiram, apesar de terem passado toda a noite descendo, chegaram ao acampamento 2, a 6.400 metros de altitude, onde já se encontrava o médico da expedição. Ficou confirmado que teve una contusão muito forte que impedia o movimento, mas não havia ruptura.


Redação AltaMontanha com informações do Barrabes – Espanha

Compartilhar

Sobre o autor

Texto publicado pela própria redação do Portal.

Deixe seu comentário