Na hora, não lembrei nenhuma situação assim, porém alguns instantes depois, outros amigos de longa data e de muitas aventuras lembraram de algumas situações que acabamos nos enfiando, em que um julgamento errado poderia nos ter levado a uma tragédia.
Obviamente tomamos a decisão acertada, mas por horas pensei: E se tomássemos a decisão errada?
Nestes momentos lembrei de que estas situações delicadas são sempre nos momentos em que tentamos ultrapassar nosso limite, nos momentos em que realmente transformamos a vida numa aventura.
E uma pergunta me martelava a mente há alguns dias: Vale a pena o risco desta aventura?
Porém, hoje pela manhã quando assistia a um filme, uma frase me a chamou atenção: “Muitas pessoas passam uma vida inteira sem viver uma aventura de verdade.”
Vocês não imaginam a minha felicidade naquele momento, quando em meus pensamentos pude refletir: Eu já vivi e vou viver muitas aventuras de verdade!
Aventura? Nosso nobre “Aurélio” já dispõe que é um substantivo feminino que designa que aventura é uma “experiência arriscada, perigosa, incomum, de finalidade ou decorrência incerta”.
Falta de responsabilidade? Inconseqüência para com o futuro?
Não. Eu apenas vivo a vida que me foi dada. E vivo ao máximo que eu posso.
Se arrisco perder a vida numa escalada mais perigosa?
Sim. Tanto quanto todos os jovens que bebem (para ficar bêbados) e saem com seus possantes veículos aterrorizando as madrugadas.
Se estou certo ou errado?
Não sei, mas uma coisa eu garanto. Todas as vezes que, após muitas dificuldades e perigos, alcançamos o topo de uma montanha, em que finalmente conseguimos completar nosso objetivo traçado, sinto a vida fluindo em mim em toda a sua plenitude…
E você? Já sentiu isso?