Carlos Soria, conhecido como o decano do Himalaia, do alto de seus 70 anos muito bem conservados é um dos mais respeitados alpinistas do mundo. Seu último sucesso foi a expedição em maio deste ano, quando conquistou o Makalu (8.465 metros) sem utilizar oxigênio suplementar.
Agora busca um parceiro para alcançar o sexto cume do seu projeto “7 cumes”, que visa a alcançar a montanha mais alta em cada continente.
A Pirâmide Carstensz é o teto da Oceania e esta localizada na ilha de Nova Guiné, em meio à uma cordilheira de 1.800 quilômetros de comprimento.
A montanha também é conhecida como Irian Jaya, e possui ao todo, 4.884 metros de altura, em uma região onde passar despercebido é muitas vezes o maior empenho da expedição. O cenário é de combate entre exército e guerrilha, constante fechamento do acesso regular e dificuldades para obter a permissão para a escalada.
Segundo o alpinista brasileiro Waldemar Niclevicz, que já conquistou os 7 Cumes, a maior dificuldade foi realmente o acesso até a montanha, principalmente porque na época era impossível conseguir uma permissão oficial do governo da Indonésia. A escalada é de média dificuldade em rocha, um quarto grau, segundo a escalada que se usa no Brasil. Existe apenas um lance de quinto grau, cerca de 15 metros de altura, já na crista que leva ao cume.
“O mais difícil é o de ir lá, você pode entrar numa confusão”, admite Carlos Soria, que não quer embarcar nesta aventura sozinha (por suas deficiências na língua anglo-saxônica, basicamente) e abriu o convite para alpinistas que quiserem o acompanhar. A data limite para as inscrições é 19 de setembro, quando Soria deve partir de Madri.
Os interessados podem contatar o alpinista Carlos Soria, no próprio telefone celular: (+34) 667 76 76 30. Caso Carlos Soria consiga alcançar o topo da Pirâmide Carstensz, basta chegar ao cume do Kilimanjaro para completar os “7 Cumes do Mundo”.
Oportunidade como essa, existe apenas uma na vida.