O Grupo de Trabalho da Femerj, “Livros de Montanha”, divulgou o resultado de uma pesquisa sobre a literatura de montanhismo. A Lista tem 65 páginas e 10 megabytes de informação.
O GT foi composto por voluntários, organizados por Christian Steinhauser e Priscila Botto. O catálogo traz guias de caminhada, de escalada, on line, história do montanhismo, livros técnicos, parque nacionais e áreas afins, relatos, e mais.
Tal catálogo tem a intensão de reunir todo o que foi produzido sobre montanhismo no Brasil, será de grande importância ciêntífica para quem estudo o montanhismo em suas diversas facetas em Universidades.
O Trabalho foi muito bem recebido e alguns autores até cogitaram em realizar um primeiro encontro nacional de editores da literatura de montanha. Entretanto, mesmo com tanto produção no Brasil, o mercado editorial de livros sobre o montanhismo não é tão próspero, é o que diz Antonio Paulo Farias, autor do livro “Montanhismo brasileiro: Paixão e aventura”, um dos melhores livros publicados sobre História do montanhismo no país.
Para Antonio Paulo, que é doutor em Geociências e escalador e montanhista experiênte, o brasileiro não tem o costume de ler e pior, tem o costume de copiar livros. Para ele, publicar um livro de montanha pode resultar em grande prejuízo. “Compensa apenas se o autor fazer por amor ao esporte” Diz.
Por outro lado há livros que deslancham em vendas, como foi o caso do livro “No ar rarefeito” de Jon Krakauer que se tornou Best Seller até no Brasil e também no livro do brasileiro Luciano Pires, “O meu Everest”. Ambos os livros seguiram uma formula de sucesso: Não se restringir à montanhistas.
Apesar de serem livros apoiados sobre histórias que se passaram em montanhas, este cenário, transformado em linguagem simples para o leitor leigo no assunto parece ser uma fórmula de vendas.
Entretanto não se enganem que qualidade é sinônimo de vendas. No Brasil vende-se mais auto ajuda do que livros clássicos premiados.
Visite o Catálogo de livros de montanhismo no site da Femerj