A expedição sofreu um contratempo, uma vez que alguma bagagem, onde justamente estavam os medicamentos e itens de primeiros socorros, ficou retida em Paris.
O grupo, de três diabéticos, pretende alcançar o cume na tentativa de registrar o feito de serem “os primeiros diabéticos dependentes de insulina a chegar ao cume daquela montanha andina pela Rota da Falsa Polacos”, explicou o participante Frederico Teixeira.
A expedição será acompanhada pela médica Sílvia Saraiva, especialista em diabetes, que considera importante “desmistificar a diabetes como doença incapacitante”.
A médica e organizadora da expedição pretende “promover o avanço científico da diabetes, estudando o seu controle em situações de exercício extenuante e em condições climáticas extremas”.
Segundo Sívia Baptista, os portadores da diabetes podem fazer “qualquer tipo de esforço ou desporto mais exigente” e até mesmo “comer chocolates ou qualquer tipo de alimento”.
Os elementos da expedição têm experiência anterior de alta-montanha, com vários cumes conquistados na Europa e África.
Os três alpinistas, além da médica e de um jornalista da agência de notícias Lusa, que vai acompanhar a expedição, terão de suportar “temperaturas até aos 20 graus negativos e ventos com cerca de 180 quilômetros por hora”, explicou Paulo Carrilho, também participante.
Fonte: Agência Lusa