Carlos Morey não é montanhista profissional e nem pretende ser, entretanto, em Abril ele parte para o Himalaia para realizar um sonho nem um pouco modesto: Escalar o Everest.
Apesar de sua discrição, Morey tem experiência, mas poucos sabem de sua história. Ele já escalou em quase todos os continentes, quase, pois será sua primeira vez numa montanha asiática.
Carlos, que trabalha com informática começou tarde no montanhismo, com 33 anos. Seu objetivo era cuidar da saúde, acabar com o sedentarismo e sair do escritório. Ele foi muito além, escalou o Aconcagua, na Argentina, o Mc Kinley no Alaska, o Kilimanjaro na Tanzânia, o Elbrus na Rússia, o Kosiusko na Austrália e o Vinson na Antártida, a montanha mais alta da América do Sul, América do Norte, África, Europa, Oceânia e Antártida.
Para finalizar seu projeto, Morey tem que escalar a montanha mais dificil dos 7 cumes, que é o Everest, a montanha mais alta da Ásia e do mundo também. Até hoje só Waldemar Niclevicz completou os sete cumes.
Carlos diz que na montanha a segurança é seu lema e por isso ele vai usar máscara de oxigênio na subida, pois seu objetivo é voltar para casa, não importa o cume, mas sim a vida.
Morey diz que além do Everest, ainda pretende escalar a Pirâmide Carstenz, que é geograficamente a montanha mais alta da Oceânia, já que politicamente o país onde fica esta montanha, a Indonésia, localiza-se na Ásia.
Além desta longinqua montanha, Morey ainda pretende escalar o Ojos del Salado, o maior vulcão do mundo localizado na divisa do Chile com a Argentina na Puna do Atacama.
Carlos Morey não conta com patrocinios. Todas suas expedições são pagas com o dinheiro de seu próprio trabalho.
