Segundo o gerente da Administração Boliviana de Carreteiras, Ramiro Heredia, o término da construção da rodovia que liga Puerto Suárez a Santa Cruz não deverá passar de 2009.
A estrada em construção possui cerca de 590 quilômetros de extensão e forma parte do chamado corredor bi-oceânico, um sistema de rodovias que planeja ligar todas as regiões da América Latina aos seus principais portos.
Em construção já há alguns anos, a obra sofreu um grande baque no início de 2008 com o aumento dos custos dos materiais necessários à construção, que em alguns casos aumentaram quase 300%.
No final de 2008 o consórcio formado pelas empresas Odebrecht – Iasa concluiu mais um trecho da obra, de cerca de 110 quilômetros de extensão, sendo que dos 586 quilômetros originais, aproximadamente 400 já estão pavimentados e restam ainda 186 quilômetros.
Toda a obra está sendo financiada pela Corporação Andina de Fomento (CAF), pela União Européia (UE) e pelo governo Boliviano, e a previsão é de que tenha um custo próximo aos 407 milhões de dólares, segundo o jornal ABC.
Como entre os meses de novembro à fevereiro as chuvas são incessantes naquela região, as obras estiveram paralisadas, mas já retornaram à todo vapor, e a promessa é de que o prazo não seja mais estendido.
A previsão de entrega das obras é para novembro de 2009 e, de acordo com as concessionárias, os últimos atrasos foram decorrentes da escassez de diesel no país.
Ao término da construção, será possível viajar desde Corumbá até La Paz em asfalto de boa qualidade e o trecho total deverá estar próximo dos 1600 quilômetros.
Montanhismo na Bolívia
A Bolívia é um dos países andinos mais procurados pelos amantes do andinismo. Em seu território estão algumas das mais belas e procuradas montanhas da Cordilheira dos Andes, como o Illimani, o Huayna Potosi e toda a região do Condoriri.
Seu povo hospitaleiro de cultura indígena exótica é um dos ingredientes dos aventureiros que desejam conhecer melhor a região. Além disso, um dos motivos que atraem a cada ano mais e mais montanhistas é o relativo preço baixo dos serviços. É possível contratar um alojamento por menos de 5 dólares e um hotel de nível interessante por menos de 20 dólares.
Devido à geografia da região, suas montanhas e vulcões são na grande maioria de fácil acesso, exigindo pouco tempo de aproximação. Porém, a Bolívia ainda reserva montanhas aos mais ousados. Picos com poucas ascensões, como o Ancohuma e o Illampu já exigem mais experiência do visitante, e mesmo nos locais mais conhecidos, rotas alternativas podem temperar uma expedição mais arrojada.
Ao norte da Bolívia ainda existe uma região montanhosa pouco conhecida e pouco explorada comercialmente, chamada de Apolobamba, descrita pela National Geographic como uma das regiões do mundo mais extraordinárias, graças a sua fauna, flora e ecossistemas de bosques úmidos com espécies ainda desconhecidas.
Lá, algumas das principais montanhas que possuem cumes entre 5.200 a 5.600 não possuem relatos de ascensão! A maior montanha desta cordilheira é o Chaupi Orcko, que possui 6.044 metros de altitude.
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Bolívia e Chile Norte: Terra de Montanhas e Desertos