“Para a ascensão final, preciso de três dias, ida e volta, sem que neve muito, ideal serão, aos 8 mil metros, rajadas de vento inferiores a 30/40 quilómetros/hora!“
No passado fim-de-semana, com perspectivas de acalmia, o alpinista português apanhou já um susto por ter cedido à chamada pressão do acampamento-base: logo que deixou de nevar, dezenas de alpinistas precipitaram-se montanha acima, rumo ao Campo 1, prescindindo de pelo menos mais um dia de sol para acamar as neves fofas.
Na travessia do glaciar do Manaslu, o grupo que integrava, além de João Garcia, espanhóis, italianos e russos, foi surpreendido por um “enorme estrondo”: uma avalancha provocada pela fractura de uma gigantesca massa de gelo, provocou a fuga dos alpinistas, sem quaisquer consequências.
Praticamente montado na cota dos 6 mil metros, o Campo 1 mantém-se, por enquanto, como exemplo das dificuldades de ascensão do Manaslu: “desta vez, não encontrei mesmo assim a tenda totalmente enterrada pela neve!”
Fonte: sic.aeiou.pt