Polícia ainda investiga paradeiro de brasileiro desaparecido na Bolívia

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Apesar de as buscas já terem sido dadas por encerradas, a polícia local e a polícia federal brasileira ainda investigam o sumiço do brasileiro, que foi visto pela última vez no Vulcão Sajama. Existe a hipótese de um crime em uma das vilas da região.


Dia 1º de novembro completa um ano que o estudante canoense Rodrigo Oleinski, 28 anos, foi visto pela última vez na subida do Vulcão Sajama, na Bolívia.

Encerradas as buscas, a família do universitário de Teologia deposita suas esperanças em uma investigação da polícia local, que deve ser encerrada antes do aniversário de desaparecimento. Até hoje, ainda não há pistas do que pode ter acontecido com Rodrigo.

Na última sexta-feira, dia 2, seu irmão Rubens, 31, retornou de sua segunda viagem ao país. Desta vez, ele ficou quase um mês na Bolívia.

Na primeira semana, realizou uma última busca na montanha com um grupo de resgate. Na expedição, eles focaram o trabalho na parte mais alta da montanha, que tem 6,5 mil metros de altura.

“As buscas nunca tinham ido tão alto, pois acreditava-se que ele não teria chegado lá, já que são necessários equipamentos especiais e o Rodrigo não é alpinista profissional”, informa. “Mas era um dos poucos locais que ainda não tínhamos ido. Procuramos onde poderia ter acontecido algum acidente”, observou.

Emoção

Mais uma vez sem sucesso nas buscas, Rubens partiu para o outro objetivo na viagem.

Em La Paz, capital do país, ele se reuniu com o ministro da embaixada brasileira e com um delegado na Polícia Federal brasileira que articularam com a polícia local uma nova procura. “Agora já não são mais buscas. É uma investigação, indo nas comunidades próximas do monte, conversando com as pessoas novamente, vendo se aparecem contradições no que eles já haviam dito a nós”, relata.

“A polícia trabalha com duas hipóteses. Ou ele deixou a mochila (encontrada em um abrigo próximo ao monte) e foi caminhar e sofreu um acidente. Ou foi vítima de algum crime”, disse o irmão. Sempre emocionada ao falar do filho caçula, a mãe Cecília ainda não abre mão do sonho de rever Rodrigo. “Ainda tenho esperanças de que ele esteja vivo.”

Fonte: Diário de Canoas

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Texto publicado pela própria redação do Portal.

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