Scott Mason, de apenas 17 anos, ficou três dias perdido em uma montanha no Estado americano de New Hampshire.
Após ter sido encontrado, ele ficou tão agradecido aos resgatistas que resolveu doar mil dólares à equipe que o resgatou. Entretanto, isso não foi suficiente para, tempos mais tardes, chegar à sua casa, uma conta de mais de vinte e cinco mil dólares cobrando os custos de seu resgate.
O Estado de New Hampshire é um dos oito estados americanos a cobrar por resgates em áreas naturais, mas é o único que tem feito isso com frequência, devido sua geografia.
Organizações americanas de resgatistas acham que a política de cobrar pelos resgates pode ser perigosa, pois as pessoas quando entrarem em situação de risco, irão dar preferência à um auto resgate, do que chamar profissionais para executar a tarefa. O problema é que a maioria das pessoas que praticam esportes de aventura não tem conhecimentos e nem qualificação para se auto resgatar.
Scott Mason, que agora tem 18 anos, entrou com uma ação na justiça contra a cobrança de seu resgate.
O Estado de New Hampshire gastou 413 mil dólares em 275 resgates nos últimos dois anos. Entretanto apenas 41 mil doláres foram cobrados dos resgatados em 16 ações. O resgate de Mason, com 25 mil dólares, foi o mais caro, cobrado, desde então. Houve um outro caso em que o Estado gastou quase 60 mil dólares, quando um caçador de 70 anos de idade se perdeu em Dezembro de 2007. Ele foi achado morto e a família não foi cobrada.
“Nós não vamos resgatar as pessoas com a intenção de cobrá-las mais tarde” Insiste Timothy Acerno, Presidente do Departamento de Caça e Pesca do Estado, que gerencia as logísticas de resgate. De acordo com ele, só as pessoas julgadas como negligentes são cobradas por eles.
Fonte: Associated Press