Mera Peak – Parte 1

0

Depois dum vôo meio angustiado, pensando no caos que minha vida será caso as autoridades de imigração nepalesas barrem minha entrada no país devido restarem apenas 4 meses de validade em meu passaporte em vez dos 6 exigidos pelas leis do país, chego a Kathmandu, após 22 horas de viagem, com uma breve escala de 4 horas em Doha, capital do Qatar.


Veja o Mera Peak no Google Earth atraés do Rumos!

Na fila, esperando minha vez pra ser atendida pelos funcionários do departamento de imigração, no Tribhuvan International Airport, suo frio só de pensar no vexame de ser deportada pro Brasil após muito chororô e apelação. Mastigo mentalmente a expressão have pity on me, aprendida enquanto assistia a um filme indiano durante o longo vôo de 14 horas entre Sampa e Doha. E pela enésima vez repasso a frase que vou dizer ao funcionário caso ele barre minha entrada no país : “Please, have pity on my situation, mister, don’t send me back to Brasil, please!!” Minha dúvida é se choro ou se junto as mãos em súplica enquanto falo essa frase ou se faço as duas coisas ao mesmo tempo. Não à-toa meu nome é BeATRIZ. “Mas é claro que tu vai chorar, mulher, nem precisa fingir, tu vai te debulhar se eles não te deixarem entrar e te mandar embora daqui mesmo do aeroporto pro Brasil, ah, se vai!!”, exclamam sem dó nem piedade os meus botões.

Bah, já pensou eu, no Brasil, explicando que do Nepal só conheci o aeroporto? Que mico vou pagar!! Ai que horror!! Não gosto nem pensar!! Tento não perder a pose e elaboro em minha cabeça um plano B (será uma viagem ao Peru pra conhecer o canyon Colca, antes ficando 4 dias em Campinas com minha prima, lambendo minhas feridas). Mas, graças a JC, aos deuses indus (são mais de 32 milhões) e ao Buda, não dá nada. Passo na boa, com meu passaporte sendo carimbado – uufaaa – por um amável funcionário com cara de chinês. E faceira entro na sala onde estão sendo descarregadas as bagagens me sentindo o ó do borogodó.

Em Kathmandu, o fuso horário são 8 horas a mais, então isso quer dizer que, enquanto vocês, meus compatriotas, ainda estão no passado, euzinha estou no futuro, tão ligados? Vocês no bom do sono ou iniciando a balada do final de semana, e eu a caminho do meu hotel, numa bela e azulada manhã de sábado, tendo como cenário o Anapurna com suas cumbres cobertas generosamente de neve. Espera-me, segurando um cartaz onde se lê Ms. Azevedo, um simpático Sonam, sócio de Sunir, dono da FarOut Nepal, agência que contratei, via internete, pra organizar meu trekking de 14 dias até o Mera Peak. Ele me leva até o Kathmandu Resort Hotel, onde ficarei hospedada durante minha permanência de 4 dias na cidade.

Localizado num beco do famoso bairro Thamel, o hotel tem terraços com mesas e cadeiras, jardineiras floridas, e até coelhos. Um mar de bandeirolas coloridas de orações budistas estão penduradas duma ponta a outra do amplo terraço. Sonam explica que houve ou haverá (não entendi direito o inglês dele) recentemente um festival budista motivo por que a cidade se encontra tão engalanada. Conversamos enquanto espero que arrumem meu quarto encantada com tudo até com o ar sujo, encardido das ruas que entrevira durante o trajeto aeroporto-hotel. E assim que largo minhas bagagens, me mando pra rua.

Thamel, um bairro comercial com ruas estreitas, sinuosas, uma loja ao lado da outra, onde são vendidos belos artesanatos, jóias, roupas, comida, enfim, tudo o que se possa imaginar. É um grande bazar onde fervilham ambulantes que te atacam na rua pra vender bugigangas, como colares, pulseiras e instrumentos musicais típicos. Os comerciantes quando vêem algum turista olhando a vitrine já saem do interior de suas lojas, numa insistência carinhosa pra vender suas mercadorias.

Um cheiro de incenso paira no ar. Nas ruas estreitas e sinuosas, uma quantidade incrível de riquixás, motos, bikes e carros buzinam sem cessar, alertando os transeuntes de sua passagem, já que calçadas praticamente inexistem. Sinto-me no mundo da lua, um pouco pelo fuso horário, outro por só ter dormido 2 horas desde sexta-feira, e outro tanto pela psicodelia da cidade. Como algo e vou pro hotel tirar um cochilo antes de sair pra jantar. Acordo as 18 horas com Sunir e Sonam batendo na porta de meu quarto. E lá vamos nós os três, caminhando em meio àquela balbúrdia de fim de tarde, até os jardins do Narayanhity Royal Palace onde há um restaurante.

Sou apresentada a Caroline, a inglesa que fará o trekking comigo. Alta, magra, loira e de olhos azuis, vestida elegantemente com um slack branco e blusa idem, cheira a perfume francês. Falante, é muito simpática. Conheço, ainda, Nima, o trekking guide, e Nara Dorji, o cozinheiro. Durante o jantar, regado a Moet Chandon e vinho francês, fico sabendo que além dos já conhecidíssimos sherpas, há outros cinco grupos étnicos, a saber: Tamang, Magar, Grurung, Rai e Limbu. Tanto o guia como o cozinheiro são tamang.

De volta ao hotel, já deitada, assisto a musicais cafonérrimos em que os personagens são retratados de forma pueril, tudo regado com uma tímida sensualidade. Os clipes não se resumem só à cantoria, há dançarolas animadíssimas com os cantores e cantoras sacudindo muito a parte superior do tronco. Lembram-me os musicais da Hollywood dos anos 40, em estilo brega, entretanto. Num deles, adorna a cabeça do cantor, com uma cara de cafajeste de filme de terceira categoria, uma peruca semelhante à que o falecido Didi dos Trapalhões usava quando vivo. Adormeço, assim, em meio a juras de amor cantadas em indiano. Outra vez na Ásia! Namastê!!

Vielas da Thamel

Vou tomar café no Pumpernickel, point da turistada descolada em Kathmandu.

Após uma noite de sono bem dormida, vou lá encontrar Caroline e Nima. O lugar tem uma área ao ar livre já que a temperatura média gira em torno de 23º C. O céu nublado assim permanece o dia todo. Durante a refeição, Nima e Nora elaboram juntos uma lista de mantimentos e utensílios que levarão no trekking enquanto eu e Caroline conversamos. O lugar, lotado, deve sua fama aos bons quitutes servidos, ao asseio, não levado muito a sério na neste país e à presteza dos funcionários.

Terminada a refeição, vamos às compras. Das padarias, um cheiro gostoso de pães assando nos fornos. Músicos tocam instrumentos de corda com timbres desconhecidos ao meu ouvido. Além das milhares de lojas, vendedores ambulantes num assédio constante, crianças vendendo cartões postais e mendigos doentes rastejam na calçada, esmolando com as mãos estendidas em concha. E começa a tediosa e cansativa procura de roupas e equipos tanto pra comprar quanto pra alugar. Nima entra e sai de lojas, apalpando tecidos, conferindo preços enquanto conversa com Caroline.

É um entra e sai de lojas, frenético. Em algumas, só provamos, nada adquirindo. Tudo depende do preço e da qualidade. Numa das tantas lojas visitadas, enquanto espero Nima terminar sua compra, entabulo conversa com um nepalês que se encontra acompanhado duma mulher e três crianças que não disfarçam sua curiosidade em relação a mim. Fico sabendo que o homem, jovem, passou os meses de junho e julho no Alaska, contratado pelo governo americano para fazer parte do grupo de resgate no MacKinley. Esteve também na América do Sul, escalando dentre várias montanhas, o Aconcágua tanto na sua face noroeste quanto na sul. Reservado, responde com um dar de ombros quando pergunto que tal achou as escaladas no Aconcágua.

Terminamos as compras numa pequena, escura e acanhada loja especializada no aluguel de equipamentos para trekking e escalada. Alugo saco de dormir, arnês, mosquetão, freio oito, piqueta, botas de plástico e crampons. Não acho que valha a pena comprá-los porque pesam e ocupam muito espaço na mala. E algumas agências, como aconteceu na Bolívia, fornecem grátis tais acessórios. Ganho da FarOut Nepal uma sacola impermeável de plástico da North Face que já tinha namorado dum basco quando estive no Peru ano passado.

Loucos de fome, já que passam das 15 horas, entramos num restaurante. Peco um sanduíche com um bizarro acompanhamento: frutas cortadas em pedacos!! Descubro então que Nima e Caroline curtem um love affair. Eu estava achando meio íntima a relação deles durante as compras mas como sou distraída não pensei muito no assunto. Agora, no restaurante, a relação deles fica transparente, escancarada, não há como não notar que os dois estão evidentemente apaixonados. Terminada a refeição, tratam de se despedir de mim. Nem tentam disfarçam a urgência em ir pro hotel saciar a evidente tesão que paira entre eles. Um pouco confusa, sem saber ao certo o trajeto até o hotel, Nima me aconselha a pegar um riquixá caso me perca. E entra no táxi rapidinho, partindo com Caroline pro hotel onde ela está hospedada. Resolvo encarar e enfrentar as labirínticas ruas apinhadas de gente e veículos. Não me perco, pra minha surpresa. O hotel encontra-se a apenas 4 quadras do restaurante.

Durante o trajeto, vejo um músico tocando num sarangi (instrumento de cordas) uma bela melodia. Paro e filmo. Dou uma gorjeta assim que ele para. O homem reclama que isso não paga sequer um café. Dou-lhe mais 5 rupias. Ele acalma-se um pouco. Entretanto, não desiste, sacando da sacola um cd de música regional. Respondo que no money, no money, motivo por que não posso comprar o cd. Ele nem se abala. Conduz-me até um caixa eletrônico….dá pra acreditar? Hahahaha…essa foi boa!! Retiro, então, 10.000 rupias (o equivalente a 140 dólares), entregando-lhe 1.000 rps. A quantia provoca outra onda de indignação porque, segundo ele, o cd vale 1.500 rps. Aí finco pé e barganho, argumentando, já meio irritada, que ele dissera inicialmente que o cd custava 1.000 rps. Percebe, então, que não sou tão trouxa e aceita a nota que lhe entrego. Pra coroar nossa transação, entoa mais uma vez a mesma canção enquanto toca seu instrumento. Outro músico, que aliás, nos seguira quando eu fora ao caixa automático, faz um acompanhamento batucando uma espécie de atabaque. Não dou cinco passos e o homem vem atrás de mim, querendo vender seu instrumento. Chato, insistente demais, só desiste após levar um incisivo fora. Se tu fica no nhem nhem eles não largam do teu pé. É necessário o uso de muita energia pra espantá-los. Eles são altamente caras de pau. Insistem, insistem e insistem ad nauseam.

Atraída por um par de brincos de prata com engaste de pedra da lua, entro numa joalheria e compro o adereço que penduro na hora, um em cada orelha. Muito tri meus brincos, ficaram ótimos em mim. Embora baratas as coisas, há que regatear. E depois que pego o jeito, não compro nem pipoca em carrocinha sem dar uma barganhadinha. Compro, ainda, dois mapas, um do Nepal e outro do trekking ao Mera Peak, obtendo mais descontos. Volto toda prosa pro hotel, me achando.

Três da madruga, e eu ainda acordada, de olho bem aberto, sem conseguir pregar olho e dormir. Também pudera, na primeira noite, tresnoitada do jeito que eu estava, dormi bem porque estava exausta. Hoje, contudo, a diferença de fuso tá pegando já que no Brasil são apenas 7 da noite. Daqui a pouco vai amanhecer enquanto no Brasil a noite ainda é um bebê engatinhando. Pra piorar meu desconforto, um mosquito zumbe ao redor da cama enquanto um galo emite o seu cocoricó anunciando um tanto quanto prematuramente um novo alvorecer. E na tevê, os musicais seguem exibindo os mesmos cantores e cantoras da noite

Durbar Square

Acordo com uma batida na porta. É um empregado avisando que o desjejum vai até às 10. Nunca tinha visto isso! Preocupados quando percebem que o hóspede não foi tomar café!! Coisas do Nepal! E lá vou eu pro salão de refeições que serve de cozinha também. As toalhas não muito limpas me dão um pouco de nojo. O tal breakfast nepali – que de café da manhã pra mim não tem nada, deveria ser isso sim, chamado de lunch, tem além de omelete e salsichas, couve-flor, tomate e vagens refogadas…arghh!! Ainda bem que têm frutas e suco, arttificial e doce demais, mas enfim. Mordisco uma torrada sem grande vontade.

Em compensação, o dia está ensolarado, magnificamente azulado. Da janela do meu quarto, vejo casas, muitas delas com terraços floridos. É um país deveras colorido este! Ainda com fome vou até o Pumpernickel completar meu desjejum e mando ver num sandu de pão preto com queijo de yak. De bebida, chá de masala com leite, uma mistura de especiarias e chá preto, cujo sabor, levemente apimentado, é uma delícia.

Bem alimentada, vou visitar a Durbar Square de Kathmandu. Embora tenha comprado um mapa da cidade, nem o retiro da mochila. No meu caso, é pura perda de tempo. Atrapalho-me toda quando tento usá-los. Assim, vou perguntando, no velho esquema de quem tem boca vai a Roma. Além do mais, adoro parar e bater papo com as pessoas. As ruas, invariavelmente, apinhadas de gente e veículos. Um grande bazar, um big soukh a Thamel: lojas, lojas e mais lojas a perder de vista. Então surge a pergunta que não quer calar: onde moram as pessoas? Nos fundos das lojas? Em cima das lojas? Nos porões das lojas? E lá sigo eu, indagando dos transeuntes a localização do centro histórico. Como quem não quer nada, um jovem cola em mim e começa a conversar.

Explica que, antes de eu ir a Durbar Square, devo conhecer um templo localizado numa praça próxima dali. Eu, enfrentando a maior dificuldade em entender seu inglês, consigo pescar lá pelas tantas que ele é estudante de História e resolveu ser meu guia. Eu, cá com meus botões, resmungo que não tô lá muito afim, mas resigno-me e deixo que ele me guie pelas tortuosas vielas. E lá vamos nós até a tal praça onde há um templo bem bonito (aliás, não faltam templos nesta cidade). Habilmente, o guia me conduz até uma loja onde são vendidos quadros pintados em telas de algodão. O artista mostra suas pinturas, muito lindas mas que não fazem meu estilo.

A caro custo consigo escapulir da loja, seguida entretanto pelo guri que não larga do meu pé. Digo pra ele que quero ficar só, não adianta. Se faz de desentendido. Entro numa loja e lá finjo que compro algo, me demorando de propósito. Só assim, consigo me livrar dele…ufa que trabalheira!! Ora, tá na cara que ele deve trabalhar pro tal pintor. Se faz de guia, leva o turista desavisado na tal praça com a desculpa de mostrar a stupa, conduzindo, então, o pobre otário pro interior do ateliê do artista, um sujeito magrinho e untuoso, insistente como todos seus conterrâneos comerciantes. No primeiro dia, eu achei pitoresca tal atitude, agora, entretanto, já tô começando a perder um pouco a paciência com eles.

Há momentos em que as ruas ficam relativamente calmas, mas são brevíssimos os momentos, porque não demora muito as estreitas ruelas ficam atravancadas de motos, carros, bicis e riquixás todos buzinando incessantemente. À medida que vou me internando na Thamel, observo que as casas com fachadas de madeira coloridas apresentam na parte térrea um pé direito bem baixo onde centenas de lojas estão instaladas. Me dou conta de que já estou no coração da cidade velha. Diversas lojas de tecidos coloridíssimos, alguns ricamente bordados com fios dourados e prateados onde a clientela se senta em banquinhos, bem baixinhos, enquanto os vendedores desembrulham as peças, espalhando-as no chão. Alguns clientes levam o tecido pra rua de modo a melhor examinar o material. Joalherias expõem jóias em ouro, num rico trabalho de ourivesaria que lembra uma renda tal a delicadeza do desenho. Nas ruas, vendedores ambulantes empurram seus carrinhos apinhados de bananas, laranjas, mamões e abacaxis. Estacionada no meio fio, uma carrocinha oferece variados tipos de grão, destacando-se entre os que conheço milho, amendoim, pistache e flocos de arroz. Fico observando a vendedora, em cuja testa foi pintado o tilak vermelho, preparar um snak pra duas mocinhas com cara de chinesas (o povo nepalês quando não tem cara de indiano tem cara de chinês). Ela coloca num cartucho de papel uma porção de flocos de arroz além de outros grãos escolhidos pelo freguês. O cone é sua medida. Passa então a mistura pruma tigela de plástico onde pinga uns temperos líquidos, mexendo tudo com uma colher. Verte tudo novamente pro cone, enfiando um quadradinho de papel no cartucho cuja utilidade é servir de colher.

Fico louca pra provar mas antes de fazer trekking me resguardo de comida de rua. Finalmente, chego à Durbar Square onde pago 300 rps e ganho um folheto sobre o lugar. Fico sabendo assim que se trata dum importante centro cultural, denominado Hanuman Dhoka Durbar. O lugar abriga um complexo de templos e palácios budistas e hinduístas. Alguns dos edifícios datam do século 12. A arquitetura de muitos dos edifícios segue o estilo pagode, com panos vermelhos, exibindo fachadas de madeira ricamente esculpidas. Dois homens tiram fotos na frente de Hanuman, um dos avatares do deus Shiva, muito venerado por estas bandas. Sento pra observar o movimento. Dezenas e dezenas de carregadores levando nos costados tudo o que se possa imaginar, desde fardos de mercadorias, a cadeiras, mesas, o diabo a quatro.

Sem distinção de idade! De jovens a velhos. Inclusive uma mulher, carregando um colchão! Num largo, feirantes exibem uma variedade de frutas, legumes, verduras, peixes defumados e pães. Mulheres, incrivelmente habilidosas enfiam linha dentro dos caules de flores, resultando colares amarelos e roxos lindíssimos. Outras com igual destreza e rapidez tecem com folhas de bananeira pratos fundos super bem feitos. É muita informação visual. Não à-toa, os hippies, na década de 70, descobriram Kathmandu e vieram pra cá curtir essa psicodelia toda. Abundam as stupas, desde as mais imponentes até as mais humildes. É um entra e sai constante nos templos onde as pessoas acendem velas, levam suas oferendas e rezam com muito fervor aos seus deuses. Curioso observar até que ponto um nepalês é budista ou hinduísta, as duas religiões predominantes no país. Acontece de, numa família, o pai professar o budismo embora a mãe seja praticante do hinduísmo. As duas religiões coexistem pacificamente, sem estresse algum.

À noite, resolvo me presentear com um jantar num aconchegante restaurante iluminado por luzinhas coloridas. Escolho uma mesa abrigada sob um alpendre de madeira já que a temperatura amena é um convite a se ficar ao ar livre. Peço uma comida nepalesa servida em pequenos potes de metal, exceto o arroz colocado num prato raso. E assim como brócolis, carneiro, cenouras e couve-flor ensopados além de molho de iogurte e de pimenta. A comida, apimentada, é gostosa. Minha janta custa 500 rps que se eleva pra 625 rps devido ao alto custo do imposto sobre serviços. Nem me arrisco a parar diante de alguma vitrine, antes de retornar ao hotel, senão já já começa o assédio dos comerciantes. Se fosse sexual, eu até levaria na boa mas infelizmente não é, hehe.

Continua…

Compartilhar

Deixe seu comentário