Leila foi uma promessa para o Iran. Diante de tantas dificuldades enfrentadas por mulheres neste país, Leila insistiu e demonstrar o seu amor ao esporte e mesmo diante de tantas repressões, ela se aventurava nas mais ousadas montanhas do planeta.
No ano passado, numa conversa com Maximo Kausch, colunista do AltaMontanha, Leila disse que: “Não posso voltar ao meu país agora. O presidente está bravo comigo porque ,não cobri minha cabeça na expedição“. Ela se referia à sua expedição ao K2.
Segundo nosso colunista Leila Esfandyari era bastante determinada e não tinha medo às repressões. Maximo nos contou que ela vendeu o carro e teve que abandonar sua casa para poder escalar o K2. Ele lamenta muito pela morte da escaladora.
“A parte final no G2 é a parte mais perigosa da escalada onde o montanhista deve percorrer uma crista extremamente afiada. Na descida é muito fácil perder a concentração”
Na escalada ao G2, Leila era acompanhada por um time de 6 homens, todos iranianos. 2 deles estavam com Leila no momento do acidente.
Fonte: Mountainzone.ir