Depoimentos:
“Quando fiquei sabendo da impactante notícia do que houve com o Davi levei um susto, não deu para acreditar. Logo fui me deparando com a perplexidade de outras pessoas, que assim como eu não acreditavam no ocorrido. O Davi era muito cheio de vida, para partir assim. Era uma pessoa alegre demais para combinar com um clima de despedida. Era a pessoa ideal para tomar vinho e dar muita risada, coisa que já fizemos várias vezes e que o fazia rir muito, razão pela qual acho que ele me embebedou muito. Eu adorava ir em sua casa em Hortolândia e ficar conversando e estes papos vinham repletos de aprendizagem. O Davi sabia muito de montanhismo e tudo o que era relacionado a ele. Compartilhávamos muita informação. É uma grande perda, pois como ele conta-se nos dedos as pessoas que compartilham conhecimento no meio da montanha no Brasil. Tomei a iniciativa de colher depoimentos de amigos e escaladores. É o pouco que posso fazer para homenageá-lo”. Pedro Hauck – montanhista, geógrafo e empresário. Editor do AltaMontanha.com.
"Presto aqui minha homenagem não somente ao Davi Marski como colega e como grande montanhista, mas também como um dos maiores estudiosos da escalada, seja na parte técnica ou histórica. Uma perda irreparável para o nosso convívio e para o montanhismo de modo geral. Descanse em paz, guerreiro!" Victor Carvalho – montanhista e bombeiro.
“Pô Davi! Quem diria que apenas alguns meses depois de perdermos o Parofes, perderíamos você! Só esse ano, já foram pro lado de lá você, o Parofes, o Rato e o Sebastian… Deus deve estar querendo juntar uma boa turma de escaladores”. Hilton Benke – montanhista e sócio proprietário do Site AltaMontanha.
“O que falar do Davi? O que falar ao Davi Marski? Na verdade dificilmente conseguiria colocar em pouca palavras as emoções vividas ao lado do Davi e, nesse momento, outras emoções tomam a minha consciência. Mas os momentos ao lado dele foram sempre marcantes, com muitas escaladas bacanas. Contudo, em uma delas, ali mesmo em Andradas quisemos (eu, Luiz Felipe Moura, Antonio C. Andrigo e Andréa Roncaglia) esfolar o Davi. Ao descer da via Gaia, encontramos nossas mochilas penduradas no alto das arvores por ele e demais "muleques"… Preocupado com nossa demora ao retornar ao abrigo (já era mais de 19hs) encontramos o Davi subindo a trilha para nos ajudar. Fiquei muito nervoso com aquilo, mas depois rimos muito disso lá no Abrigo do Pantano. Davi e seu jeito extrovertido e feliz de viver a vida vai fazer falta nas montanhas de nossas vidas”. Evandro Duarte – escalador e proprietário da Agencia de Montanhismo Consultores da Aventura.
“Meus bate-papos com o Marski começaram quando ele e pediu para publicar uns artigos meus sobre orientação com bússola no livro "Escalada e Trekking em Alta Montanha" que ele estava para lançar. Daí em diante batemos papos, trocamos emails e eu aprendi muita coisa com o Davi e tenho certeza que muitos aprenderam também. Um cara que fazia o que podia pelo esporte e para disseminar conteúdo técnico no ótimo blog que escrevia. O montanhismo brasileiro perdeu uma grande pessoa neste incidente, mas ainda que hoje o Marski esteja descansando lá em cima os papos, lições, risadas e afins continuarão conosco aqui nas lembranças. Bons ventos, Marski”. Mario Nery – montanhista e editor do site Trekking Brasil.
“Como descrever algumas palavras ao Davi Marski? Lembro que eu quando comecei a escalar uma das primeiras coisas que eu procurava, era pedras para escalar e em vários sites e fóruns via o teu nome lá, depois com o passar dos meses, procurava materiais sobre segurança e procedimentos corretos, mais uma vez aparecia o site e seu nome, com os anos de escaladas me habitei há alguns nomes de escaladores que contribuem para o desenvolvimento do esporte e com certeza no quesito escale com segurança o nome do Davi sempre me vem em primeiro lugar, uma grande para o esporte, para seus amigos e família, que a sua alma possa descansar nos mais belos cumes”. Raphael Nishimura – escalador, vice campeão mundial de paraescalada.
“Estive com Davi duas temporadas seguidas na Bolívia, nos hospedávamos no mesmo Hotel, o Torino. Uma figura dura e com caráter forte, muito decidido. Lembro que o chamei para uma cerveja com Gustavo Piancastelli e outros escaladores, mas ele não topou por ter de aclimatar. Trocamos muitas ideias por telefone enquanto escrevia seu livro, depois esbarrei com ele no Rio, na semana brasileira de montanhismo, e chegamos a falar algo de escalar nas Gerais. Preparava o equipo para escalar hoje no Grajaú quando Eduardo Formighieri me deu a noticia por telefone. Corri para web e li a notícia nos sites de escalada. Não tem muito mais o que falar, o cara fazia parte do montanhismo e é mais um que vai deixar seu legado para futuros escaladores”. Átila Barros – escalador, tatuado e editor do site Rocha e Gelo.
“Conheci o Davi por intermédio do Pedro a caminho de Andradas, inclusive Davi nos recebeu e deu pouso em sua casa. Em Andradas, foi ele que nos apresentou o setor onde escalamos. Mas, dessa viagem, mais que as recordações das vias de escalada, do medo da escalada tradicional e dos dias de chuva que sucederam no alojamento lembro-me do sorriso do Davi , dos comentários incentivadores na base das vias, do jeito leve de escalar e encarar a montanha. Tenho certeza que essa energia boa que ele passava ficou espalhada por essas montanhas”. Eliza Tratz – escaladora e geógrafa.
“Um amigo me pediu pra escrever uma homenagem pro David numa bonita iniciativa dos amigos de homenageá-lo. O que eu posso contar dele é sobre o tanto que aprendi sobre viver bem e amar a montanha, seus homens e costumes, seus perigos e amores. Com ele aprendi tudo sobre hostel na Bolívia, sobre como amar o altiplano mesmo com soroche e como não questionar a paixão de alguém por La Paz. Com o David entendi finalmente sobre não ter filhos em seu artigo brilhante sobre o tema e sobre o tema e compartilhei minha dor com seu amor por animais e seu recado de amizade quando sozinha eu havia perdido a criaturinha mais importante pra mim no mundo. Com ele todos nós aprendemos muito de ancoragens, nós, escaladas. Comemos menos carne nas segundas, por causa de seu vegetarianismo ferrenho, arrumamos melhor nossos equipamentos, e, também construímos nossos próprios murinhos de escalada, com ele sempre ajudando com dúvidas a cada 1h no messenger. Com tudo isso, a certeza de alguém que fez a diferença e nos fez melhor do que somos. RIP David.”. Alessandra Arriada – escaladora e blogueira.
“Foi com ele que fiz minha primeira montanha, no Brasil – o pico dos Marins. Paciente e divertido, ficou o tempo todo de olho, dando alguma dica ou macete, embora eu não tenha ido como cliente. Pouco mais de um ano depois, nos encontramos na Bolívia, onde fui escalar e ele levava um grupo de clientes. Eu testava um capacete que queria comprar, e ele, de brincadeira, deu um soco na minha cabeça. Tomei um susto e gritei. O capacete funcionava, mas o soco detonou uma dor de cabeça violenta, já que era minha primeira aclimatação. Mais tarde ele passou no meu quarto e levou alguns remédios, preocupado. É assim que lembro do Davi: sempre dispensando algum cuidado a alguém em volta. Tristemente, alguém tão preocupado com segurança e preparado para os riscos da montanha, que tomou esse revés e não pode se defender nessa última vez”. Verônica Mambrini – montanhista e jornalista.
“Grande perda pro mundo outdoor, do qual Marski era irretocável referência. Ao lado do grande Parofes, ambos "irmãos montanheiros, este ano a galera do mato perde um pouco mais do brilho q seus grandes incentivadores, mas deixa felizmente um legado perene pra q a gente de continuidade”. Jorge Soto – montanhista e designer.
“Sempre bem disposto e divertido. Esse era o Davi. Escalada para ele parecia só uma desculpa para confraternizar com os amigos e conhecer novas pessoas, novos lugares. Mas não era só isso. Havia a inspiração, o entusiasmo. Escalar com o Davi era certeza de bem-estar. Ao final do dia ele valorizava o melhor de cada um, e as vias se tornavam mais belas, magnificas”. Flávio de Campos Bannwart – Escalador e engenheiro mecânico – Unicamp.
“Parece que existe uma conspiração contra a escalada brasileira, porque estão sendo subtraídos em curto espaço de tempo, escaladores após escaladores, e sempre os que fazem muita falta, os que ajudam na evolução do esporte, fazem pela comunidade e tem visão de futuro. E assim foi também o Davi Marski, uma grande figura divertida que buscava o conhecimento das montanhas para repassar para os outros, além de ser um excelente parceiro de escalada. Uma pessoa que dispende um enorme tempo e dinheiro escrevendo para publicar um livro para levar conhecimento para os colegas, não pode ser considerada normal, tem que ser muito especial. A escalada brasileira “perde”, nós “perdemos” um grande amigo, mas as pessoas especiais não morrem, elas ficam vivas em nossas memórias através do legado deixado por elas.
Entretanto, eu penso de outra forma, não acredito em Deus e nem em santos, muito menos em religiões e não sei nada sobre espiritismo, mas acredito em propósitos. A tristeza que sentimos com “perdas humanas” é uma crendice estúpida criada pelas religiões, em especial as ocidentais baseadas em Cristo, que esquecem o ciclo natural das coisas. Muitas pessoas especiais ficam ainda mais especiais depois que passam dessa fase, e acredito que o mesmo está acontecendo com o Davi, e não devemos ficar tristes, devemos celebrar a natureza e o ciclo natural das coisas. Acreditar no céu ou no inferno serve apenas para as pessoas fracas.
Sobre o que aconteceu, acredito que foi apenas uma fatalidade, não tem como prevenir todos os acidentes e incidentes, se você vai preparado para uma coisa, pode acontecer outra. Todos nós morreremos de maneiras diferentes. As abelhas ficam muito irritadas durante os longos períodos chuvosos e durante as secas prolongadas, se a produção de pólen e néctar é baixo, elas tendem a gastar mais tempo na defesa. Mas quando vamos escalar nunca pensamos nisso, e não devemos mesmo, temos que continuar escalando com o mínimo de preocupação possível, caso contrário, não saia de casa. Quando chegar a nossa vez, ela chegará! Um forte abraço espiritual para o Davi Marski, que fez tudo certo, mesmo porque o “errado” é apenas um ponto de vista filosófico!” Antonio Paulo Faria – escalador e geocientista.
“Davi, olhos de carvão e centelhas de piada. Foi ele quem me ensinou a palavra “piada”, além de “brincadeira”, e muitas outras palavras (e palavrões) da língua portuguesa. Mais não me ensinou “luto”, “lágrimas”, sobre tudo não me ensinou a falar dele usando o tempo passado. Sem me conhecer muito, me convidou à casa sua. Me esperou na parada do ônibus em Hortolândia. Desci e ele se aproximou com o seu gigante sorriso de grandes dentes brancos e covinhas engraçadas que emergiam da sua incipiente barba. Não sabia que era o começo de uma amizade. Compartilhávamos a paixão do café, do bate-papo, e das montanhas. Bebemos café e batemos papo, durante horas e dias inteiros. Ele me ouvia com interesse, ainda quando uma frase minha demorava uma eternidade. E graças a este bate-papo cafeteiro intensivo na casa do Davi e da Cíntia comecei a achar as palavras que precisava. Mas não existem as palavras das que precisaria hoje. Quando lhe contei que queria escalar, mas na realidade nem podia caminhar, o Davi não me disse que estava louca. Me levou a conhecer as rochas do Brasil. Fui a pior parceira imaginável. Não podia carregar peso e para alcançar as rochas com as minhas muletas lutava durante horas. Ele era um escalador forte e além disso um dos montanhistas mais completos do Brasil. O importante do Davi não foi a sua capacidade de caminhar rápido. O importante é que ele além de rápido sabia caminhar devagar. E me esperava, com o mesmo sorriso e as mesmas piadas de sempre. Porque acima de tudo era uma grande pessoa. E era um amigo que me fez sorrir quando era muito triste. Para mim, um dos lugares mais maravilhosas do Brasil era a cozinha do Davi em sua casa, o epicentro do nosso bate-papo, e dos planos de escalada, onde além disso se cozinhava a alegria.
Hoje me sinto mais frágil e mais mortal porque morreu um amigo com um sorriso contagioso que simplesmente não combinava com a morte. E ainda assim sei que a única homenagem possível ao Davi é de continuar a sorrir e a contar piadas. Adeus Davi…”. Isabel Suppé – montanhista e escritora.
“Nesses 20 anos de montanhismo encontrei diversas vezes o Davi Marski. A maioria delas em Andradas, no Abrigo do Pântano, onde pôr um fim de semana ou feriado, de manhã separando equipamento ou à noite, após um dia intenso de escalada, ficávamos conversando sobre vias, montanhas, culinária… A vida em geral. Não lembro das palavras, mas o que é inesquecível é a boa vibe que estava sempre presente nele. Era um grande escalador, experiente, conhecedor de técnicas e procedimentos, além de ter contribuído muito para o desenvolvimento da escalada no Brasil. Mas acima de tudo era uma pessoa muito do bem, de bom coração, que enxergava a vida de forma positiva e que gostava de contribuir em qualquer situação onde pudesse ajudar. Era sempre um prazer encontrá-lo. Desejo bons caminhos para você Davi, e muita força para a família nesse momento de profundo pesar”. Felippo Croso – escalador e ex editor da revista Headwall. Co autor do guia de escaladas de Andradas.
“Sobre o Davi, só tenho que agradecer pela oportunidade de tê-lo como amigo e parceiro de escalada. Como ser humano, dispensa comentários, uma figura ímpar e insubstituível. Como montanhista, um apaixonado pelas montanhas, um verdadeiro montanhista! Para ele não importava o tamanho da montanha, o estilo da escalada, o tempo a ser batido ou o grau a ser escalado… Ele só precisava estar na montanha. A mesma felicidade que ele transmitia durante uma escalada nas montanhas dos Alpes, ele também expressava em uma pequena trilha na Serra da Mantiqueira. O que lhe faltava em força física, ele compensava em técnica e muito conhecimento, nesse quesito talvez um dos montanhistas mais completos do Brasil. Enfim, como ser humano ou como montanhista uma pessoa que marcou minha vida. Se hoje sou uma pessoa respeitada na área profissional, familiar e social, devo boa parte de tudo isto a meu eterno amigo Davi Marski”. Thiago Fernandes – escalador – proprietário da marca Hard Adventure.
“Bom seria poder dizer tudo isso antes… mas a nossa rotina e nossa vida nos absorvem de tal maneira que só motivado por um evento dramático que acabamos realmente parando para refletir mais cuidadosamente sobre alguém. Davi, mais que um escalador, era apaixonado pela montanha e pela escalada. E mais que escalar, dedicava um enorme tempo e energia, com muito entusiasmo, em aprender e passar seu conhecimento para os outros. Escreveu inúmeros artigos, site, blogs e até mesmo um livro. Tudo isso dentro de uma vida atribulada de marido, pai, empresário e esportista. Impressionante a sua motivação e energia dedicada ao montanhismo. Seu envolvimento vem desde os primórdios do “boom’ da escalada no Brasil, e certamente seu trabalho tem influência na personalidade da escalada que temos no Brasil hoje. Foi por muitos anos meu parceiro de moderação na lista Hang On, iniciada em 1998, e ultimamente fez isso praticamente sozinho em função do meu atual trabalho de instrutor da NOLS, onde passo meses sem acesso à Internet. E sempre ia para campo tranquilo, pois estava seguro que o Davi ia “segurar as pontas” com responsabilidade, como sempre encarou todos trabalhos, voluntários ou não, como por exemplo o site da FEMESP. Me ajudou muito, com o entusiasmo de sempre, quando fui à expedição do Makalu. Me convidou para palestras no GEEU, que sempre esteve envolvido, mais um de seus trabalhos voluntários pela escalada. Inclusive já escreveu sobre abelhas e escalada, e ironicamente tinha em sua mochila epinefrina e antialérgico. Enfim, impressionante sua energia e capacidade de trabalho. Hoje me dói o fato de termos tido tão pouco contato pessoal, olho no olho, nos últimos anos. A gente nunca imagina que isso que a gente vem deixando para outra hora, um dia subitamente vá ser simplesmente e inesperadamente tarde demais. Fique bem amigo, continue mandando aquela vibe e vibração para a gente ir escalar coisas massa. Um abrazo…” Mauricio “TonTo” Clauzet – escalador – guia de montanhas e um monte de coisas.
“O Davi sempre foi mais que um amigo, foi um companheiro. Durante mais de 10 anos participamos juntos de várias expedições na Bolívia e no Peru, escaladas longas ou curtas, muitas delas em Andradas. Eu aprendi muito com o Davi, não apenas coisas relacionadas a escalada, mas coisas da vida. Aprendi como ser generoso, solidário, curioso e alegre. Aliás, uma das muitas virtudes do Davi era o seu jeito brincalhão e divertido, sempre alegrando o ambiente em que estava. Eu senti muito a sua perda e com certeza sentirei muitas saudades. O que me conforta é saber que a vida dele aqui na Terra chegou ao final fazendo aquilo que ele mais gostava e em um lugar muito especial. Fique em paz Davi nessa que é a montanha mais alta que alguém pode subir”. Luis Felipe Moura – Montanhista e professoar da Unicamp
"Definindo o Davi: puro de coração, se maravilhava com as montanhas como uma criança que ganha o primeiro brinquedinho. Se sentia vivo e feliz quando estava escalando. Sempre pronto a ensinar e aprender. Respirava escalada e vivia para a escalada. Vai deixar muitas saudades!" Sandra Nakamatsu – escaladora e doutora em física.
"Difícil encontrar alguém que tenha conhecido o Davi e não se considere seu amigo pois o seu maior talento era tratar a todos com igual respeito e atenção. O espírito do montanhismo encontrou nele uma expressão. Fica a lembrança de muita alegria e seriedade em nossos encontros Andragonenses. Continue sua jornada com a paz dos cumes que alcançou." Marco A. Nalon – escalador e um dos maiores conqusitadores de vias em Andradas.
"Não tive a oportunidade de conhecer o Davi pessoalmente, mas nesse "nosso meio" é sempre perceptível identificar pessoas que se preocupam não só com a evolução da sua própria escalada, mas muito além disso: as que se preocupam, se dedicam e injetam muito tempo para colaborar na evolução do esporte como um todo. E sempre percebi que o Davi era um humano notável e admirável, que com seus diversos artigos técnicos – sempre buscando demonstrar os melhores procedimentos objetivando a segurança acima de tudo – certamente ajudaram na evolução de muitosescaladores, inclusive na minha. A escalada brasileira te agradece Davi Marski". Oswaldo Baldin – escalador profissional.
"Conhecia o Davi e pra mim ele era um modelo a ser seguido como escalador e principalmente como pessoa. Muito técnico, era minha referencia sempre que eu tinha alguma dúvida de algum procedimento de escalada, Havia feito inestimáveis contribuições para a escalada Brasileira. Vamos lembrar dele pra sempre com muito carinho e admiração!" Rodrigo "Genja" Chinaglia – escalador e empresário.
"Na 5ª feira (20/11), enquanto estava na estrada, recebi uma mensagem de um amigo falando sobre o triste acontecimento. Desde 2002, quando fui para a Bolívia pela 1ª vez e, antes disso, visitei o Davi em sua casa para algumas importantes dicas, aprendi muito e, em algumas oportunidades, tive o privilégio de fazermos juntos algumas escaladas e trilhas de montanha. A última vez que tivemos contato foi em uma simples troca de email, no dia 18/11, quando ele me perguntava sobre algum contato para resgate na Serra Fina. Infelizmente ele acabou mudando os planos e a m&rd@ aconteceu. Um cara alegre pra caramba, brincalhão com os amigos, experiente e sério no que gostava de fazer: escalar e subir montanha e que fará falta. O ano de 2014 está sendo muito triste para para mim e para o montanhismo brasileiro, com a perda de dois amigos/parceiros.Obs: Davi, manda um abraço para o Parofes." Tacio Philip – fotógrafo e professor de escalada
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