Aventura em famosa montanha americana acaba em prisão e multa

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Monumento histórico nacional com os rostos dos ex-presidentes

A norte americana, Alexandria Incontro, tentou escalar o famoso Monte Rushmore nos EUA, o qual abriga o memorial  histórico nacional com a representação dos ex-presidentes do país, no último dia 12.  Porém, a aventura na famosa montanha terminou mal e Alexandria foi presa e só foi liberada após pagar uma multa de mil dólares (cerca de 3.900 reais).

O que mais chamou a atenção dos que presenciaram a cena foi que a mulher escalou em free solo (sem equipamentos de segurança e corda) e descalça até cerca de 15 metros de altura, ficando a apenas 4 metros de chegar ao topo das esculturas.  A linha escolhida por ela para escalar segue entre as cabeças de George Washington e Thomas Jefferson, de acordo com o jornal local “Rapid City Journal”.

Ao subir nas esculturas ela invadiu uma área proibida para o público e ainda desobedeceu ao guarda parque que tentou convencê-la a descer. “Você quer que eu desça rápido ou devagar?”, disse antes de subir mais alguns metros. Alexandria foi acusada de invasão de propriedade não aberta ao público, violação do limite de uso público e de desobediência a uma ordem legal.

Ela tem 30 anos e estava acompanhada de dois filhos e outros familiares. Após a prisão ela precisou se apresentar em um tribunal onde se declarou culpada e foi punida com a multa.

O monumento já foi alvo da ONG Greenpeace que fez um protesto subindo em suas paredes. E em julho de 2018, um jovem de 19 anos também tentou escalar a montanha e foi multado em mil dólares.

O símbolo do patriotismo americano

Vista do parque.

O monumento esculpido em granito na própria montanha representa os primeiros 150 anos da história dos Estados Unidos. Nele estão os rostos de importantes figuras da política norte americana. Olhando da esquerda para a direita encontramos: George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln.

A obra, concluída em 1941, foi realizada por Gutzon Borglum e seu filho, Lincoln Borglum e levou 14 anos para ficar pronta. O projeto, também é famoso por ter custado menos de um milhão de dólares. E mesmo com o uso de muita dinamite, nenhum trabalhador morreu durante a sua execução.

Algumas polêmicas ainda permeiam a história da obra que foi construída em território indígena na época. Mas o que predomina é o respeito à história nacional e o patriotismo, por isso escalar os monumentos é ilegal além de ser considerada uma afronta à nação.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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