A escola Gateshead Cheder na Inglaterra foi multada após organizar um passeio com seus alunos no Pico Helvellyn, a terceira montanha mais alta da Inglaterra. Uma equipe de resgate precisou socorrer os alunos devido as condições ruins de tempo.
Os alunos estavam sem equipamentos adequados mesmo com previsões de mau tempo.
O grupo era formado por 13 alunos do 10º ano, com idades entre 14 e 15 anos, um professor e um auxiliar. Durante a subida a montanha, eles foram informados que as condições do tempo não eram boas. No entanto, seguiram rumo ao topo mesmo estando sem equipamentos adequados.
Os professores não possuíam qualificação para guiar em montanha e contavam apenas com a ajuda de aplicativos de celular. Assim, durante a descida, o grupo se perdeu e acabou em uma região íngreme e perigosa já durante a noite.
Um dos alunos sofreu uma queda no gelo. Felizmente ele teve apenas ferimentos leves. Outro membro entrou em pânico e se perdeu do grupo, precisando ser resgatado por um montanhista que estava na montanha.
O resgate
O grupo só conseguiu retornar para a base após serem encontrados por resgatistas. A escola admitiu o erro e declarou que realizou algumas mudança. “Realizamos uma investigação completa sobre o que aconteceu há dois anos e fizemos várias melhorias em nossa política e prática de saúde e segurança. Isso inclui uma revisão completa de nossas políticas e procedimentos de avaliação de risco.”
Ainda assim, o Tribunal de Magistrados de Newcastle ouviu testemunhas e condenou a escola em um processo pelo Health and Safety Executive (HSE). Eles terão que pagar uma multa de 30.000 euros além dos custos de resgate e tratamento das vítimas.
“Nesta ocasião, ninguém do grupo sofreu danos graves, no entanto, a escola estava ciente das condições climáticas e do solo, mas decidiu prosseguir sem o planejamento, equipamento ou líderes devidamente treinados. Aqueles que participaram da caminhada naquele dia foram colocados em sério perigo e houve uma clara falha da escola em adotar precauções sensatas para garantir sua segurança”, explicou Stephen Garner, do HSE.
