Curitibano se torna o brasileiro mais velho a escalar o Everest

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Os montanhistas brasileiros Joel Kriger, Ludmila Lucas, Gabriel Bassanesi e Gabriel Tarso alcançaram o cume do Everest, ontem 15/05. No momento eles estão retornando para o Acampamento Base onde devem chegar até 18/05.

Noite estrela no Acampamento Base do Everest. Foto: Gabriel Tarso.

o montanhista curitibano, Joel Kriger, foi o primeiro do grupo de brasileiros a chegar ao cume do Everest. Com 68 anos de idade, o montanhista, que virou atleta  aos 50 anos de idade, se tornou o brasileiro mais velho a chegar ao topo do mundo. Kriger é filho de um grande nome da natação paranaense, Berek Kriger, e começou a praticar o nado ainda criança. No entanto ele também pedala, corre e escala.  Sua história é contada em detalhes no livro Suba, Nade, Corra, Pedale e Aproveite a Paisagem, escrito pelo jornalista Herivelto Oliveira.

Ele foi seguido pelo casal, Ludmila e Gabriel Bassanesi, que treinou por mais de três anos com o objetivo de chegar ao cume do Everest. “Foram tantos treinos, montanhas e escaladas que tudo já está armazenado. Não temos mais nada o que fazer além de escalar, descansar e continuar”, escreveu Bassanesi antes de sair para o ataque ao cume. O três pertencem ao time da Grade 6 Expedições, que também conta com Carlos Canellas que realizou sua segunda tentativa de chegar ao cume da montanha mais alta do mundo sem o uso de oxigênio suplementar. Assim, ele chegou até 7900 metros de altitude mas decidiu retornar.

Já Gabriel Tarso escalou acompanhando a expedição da Elite Exped. Empresa nepalesa comandada pelos montanhistas Nimsdai Purja, Mingma David Sherpa e Mingma Tenzi Sherpa. Até o momento mais de 280 montanhistas chegaram ao cume do Everest nessa temporada.

A equipe Alta Montanha parabeniza os brasileiros e aguardamos ansiosamente pelos relatos e fotos dessa grande conquista.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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