Nepal passa a exigir contratação de guia local em trekking

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O Nepal é conhecido mundialmente pelos seus diversos roteiros de trekking e montanhismo. O país, embora pequeno em extensão, abriga dezenas de montanhas do Himalaia, vales, rios e vilas pitorescas que atraem aventureiros de todos os cantos do planeta. Todavia, quem quiser visitar o país e conhecer essas belezas naturais, mesmo que sozinho, a partir de 1º de abril precisará obrigatoriamente contratar um guia local.

Montanhista durante o trekking ao Acampamento Base do Everest. Foto: Pedro Hauck

Os dados do Conselho de Turismo do Nepal apontam que em 46.142 pessoas fizeram trekking sem guias. Já em 2022 o número caiu devido às consequências da pandemia. Ainda assim foram registrados 19.425 trekkers caminhando sozinhos pelas trilhas do país.

Segundo o diretor do Conselho de Turismo do Nepal, Minaraj Lamichhane, a decisão foi tomada para trazer mais segurança aos turistas. Ainda de acordo com ele, quando o turista faz algum trekking sem o acompanhamento de um guia, muitas vezes eles acabam se perdendo ou se colocando em risco.

Apesar de garantir mais segurança para suas aventuras e expedições, os trekkers terão mais despesas nos roteiros. Isso porque quem viajar sozinho terá que adquirir o cartão do Sistema de Gestão de Informação Turística por meio de uma agência local, além arcar com o custo do guia. O custo do cartão será em torno de 2.000 rúpias, o equivalente a 80 reais.

No Brasil existem diversas agências que oferecem trekkings no Nepal. Uma delas, a Soul Outdoor sempre trabalhou com guias locais como uma forma de atender a responsabilidade social do roteiro. Assim, os valores permanecem os mesmo, no entanto o trekker terá a comodidade de ter um guia local e também um guia brasileiro e experiente para apresentar o roteiro.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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