Annapurna registra dois mortos. Outros montanhistas precisaram ser resgatados

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O Annapurna com 8.091 metros é a décima montanha mais alta do mundo. Ela está localizada no Nepal e atrai inúmeros montanhistas todos os anos. No entanto, essa temporada de primavera começou de forma trágica, dois escaladores faleceram e outros precisaram ser evacuados da montanha devido a problemas de saúde.

O Annapurna é a 10ª montanha mais alta do mundo.

O irlandês Noel Hanna e o indiano Anurag Maloo foram as duas primeiras vítimas do Annapurna nessa temporada, que começou há poucos dias. Maloo havia desistido da sua tentativa de cume e desapareceu abaixo do acampamento 3 durante sua descida para o acampamento base, na última segunda-feira (17/04). As últimas notícias é que ele havia sofrido uma queda a 6 mil metros de altitude. As equipes de resgate ainda estão em busca do indiano, no entanto devido as condições climática extremas, há pouquíssimas chances de que ele tenha sobrevivido.

Anurang era um alpinista bastante experiente.

Anurag era um alpinista bastante experiente.

Já Hanna  faleceu enquanto descansava em sua barraca depois de chegar ao cume na terça-feira (18/04), com Dawa Nurbu Sherpa. O irlandês estava com 56 anos de idade e era um veterano no montanhismo de altitude. Ele escalou o Everest 10 vezes e também chegou ao cume de outros oito mil metros como o Manaslu sem oxigênio e o K2 durante o inverno.

Hanna já havia escalado o Everest 10 vezes e a causa da morte será investigada

Pelo menos outros cinco montanhistas precisaram ser evacuados devido a problemas de saúde. Entre eles o Baljeet Kaur que ficou desaparecida a cerca de 7.300 metros após descer do cume.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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