Guia argentina Jimena Carrasco Ramirez bate recorde feminino de ascensão mais rápida ao Aconcágua

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A guia de montanha argentina Jimena Carrasco Ramirez estabeleceu um novo recorde feminino de velocidade na ascensão ao Aconcágua (6.962 m), a montanha mais alta das Américas. Ela completou a rota normal partindo de Plaza de Mulas até o cume em 6 horas, 18 minutos e 13 segundos.

Jimena também trabalha como guia no Aconcágua. Foto: @jcexpeditionclimb

O recorde anterior pertencia à María Isabel “Chabela” Farías, guia de trekking na Patagônia que realizou esse mesmo percurso em 9 horas e 16 minutos superando o tempo da ultramaratonista e montanhista brasileira Fernanda Maciel, que em 2016 completou o mesmo trajeto em 10 horas e 10 minutos. Agora, Carrasco Ramirez, que é natural da província de Mendoza, supera essa marca e entra para a história do montanhismo feminino.

A rota normal do Aconcágua, apesar de não ser tecnicamente exigente, impõe desafios extremos devido à altitude, ventos fortes e temperaturas negativas. Normalmente, os montanhistas levam entre três e cinco dias para completar o trajeto desde Plaza de Mulas até o cume, após estarem aclimatados. A marca de Jimena comprova seu excepcional preparo físico e conhecimento da montanha.

Além de atleta e guia profissional, Jimena já participou de diversas expedições na Cordilheira dos Andes e compartilha suas experiências nas redes sociais, inspirando outros montanhistas a desafiar seus próprios limites.

Esse novo recorde reforça a presença feminina no montanhismo de alto nível e coloca Jimena entre as maiores referências da escalada na América do Sul.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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