Nevasca no Tibete isola trekkers na região do Acampamento Base do Everest

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Uma nevasca atingiu a região próxima à base do Monte Everest, também chamado de Chomolungma, no Tibete, território sob administração da China, e deixou cerca de 200 trekkers isolados em 06/10. Outras 350 pessoas foram retiradas da área por equipes de resgate e levadas a um local seguro. Um montanhista morreu em decorrência de hipotermia, segundo informações da televisão estatal chinesa CCTV. Até o momento, não foram divulgados mais detalhes sobre a vítima.

Turistas buscando abrigo ainda durante a noite. Foto: CCTV.

A região recebe grande fluxo de visitantes nesta época do ano, devido às férias e aos feriados na China. Mas também nesse período são registradas as grandes monções do Himalaia, uma grande contidade de chuvas que causam inundações e podem influenciar na formação de nevascas. Em razão das condições climáticas adversas, a Empresa de Turismo do Condado de Tingri suspendeu, no final de sábado, a venda de ingressos e o acesso à área do Everest.

Mas turistas que chegaram a região antes da suspensão das visitas foram atingidos pela nevasca. Ainda segundo informações da TV Estatal moradores de aldeias na região ajudaram nos resgates.

Turistas precisaram caminhar sobre a neve acumulada durante a noite. Foto: CCTV

Moradores auxiliando os turistas. FOTO: Xinhua

Segundo Allan Arnette, colunista especializado no Everest, apenas alguns nomes estavam na montanha propriamente dita. “Eles estão tentando esquiar pelo Corredor Hornbein do Everest, patrocinado pela Nat Geo e TNF”, relatou Arnette. De acordo com ele, trata-se de Jim Morrison, Jimmy Chin e os sherpas envolvidos nas expedições: Pemba Gelje Sherpa, Pemba Ongchu Sherpa e Yukta Gurung, embora não haja informações mais detalhadas sobre a situação deles.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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