Parque do Aconcágua divulga novos valores de permissões para temporada 2025/2026

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A temporada de escalada do Aconcágua, a montanha mais alta das Américas, com 6.962 metros, está prestes a começar, e o Parque Provincial do Aconcágua, na Argentina, anunciou os novos valores das permissões para trekking e ascensão ao cume. As tarifas variam de acordo com o tipo de atividade, o trajeto escolhido, a nacionalidade do visitante e se a visita será feita de forma independente ou com apoio de uma empresa credenciada.

Aconcágua, o teto das Américas. Foto: Pedro Hauck

A nova temporada vai de 1º de novembro de 2025 a 30 de abril de 2026, período em que o parque recebe montanhistas e aventureiros do mundo todo. Como o Parque Provincial do Aconcágua não vende nem emite ingressos na entrada, é necessário solicitar a permissão antecipadamente e retirá-la no Centro de Informações Turísticas. Já os ingressos para os trekkings de um dia devem ser comprados online.

Valores para escalar até o cume

Os montanhistas estrangeiros de fora da América do Sul pagarão US$ 1.640 para escalar pela rota normal (Horcones) e US$ 2.000 pela rota 360° (Quebrada de las Vacas).
Ao contratar uma empresa credenciada, os valores caem para US$ 1.170 e US$ 1.450, respectivamente.

Para sul-americanos, incluindo brasileiros, as tarifas são de US$ 1.270 (Horcones) e US$ 1.580 (Vacas). Com uma empresa, o custo reduz para US$ 910 e US$ 1.130.
Já os argentinos têm valores diferenciados: 270 mil pesos pela rota de Horcones e 330 mil pesos pela de Las Vacas. Com empresa credenciada, o valor cai para 190 mil e 230 mil pesos, respectivamente.

Trekking de curta e longa duração

Além das expedições ao cume, o parque também permite atividades de trekking. Para passeios de um dia, sem acampamento, a entrada custa 55 mil pesos argentinos por dia. O trekking até o acampamento Confluência, na Quebrada de Horcones, custa US$ 190 para estrangeiros e US$ 160 para latino-americanos ao contratar uma empresa. De forma independente, os valores sobem para US$ 270 e US$ 230.

Caminho de confluência até a face Sul do Aconcágua. Foto: Pedro Hauck

Já o trekking longo até a Plaza de Mulas, o acampamento base do Aconcágua, tem tarifa de US$ 380 para estrangeiros e US$ 320 para sul-americanos com empresas credenciadas. Para visitas independentes, os valores aumentam para US$ 640 e US$ 450.

Confira maiores informações no site do governo de Mendoza.

Preservação e regras do parque

Para preservar o ambiente do Parque Provincial do Aconcágua, é proibido acender fogueiras e obrigatório recolher todos os resíduos e dejetos gerados durante a visita. Os visitantes também devem seguir as trilhas sinalizadas e respeitar as áreas de preservação ambiental.

Além disso, é obrigatória a contratação de seguro resgate para estrangeiros que pretendem pernoitar ou escalar o cume. O descumprimento das normas pode resultar em multas e sanções por parte da administração do parque.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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