Pode até parecer apenas mais uma data comemorativa entre tantas no calendário. Para os montanhistas, ela já tem um significado especial por celebrar algo muito amado. Mas o verdadeiro sentido da celebração dessa data vai muito além.

As montanhas se destacam pela beleza e também por abrigar grande riqueza natural. Foto: Leandro Wieczorek
O Dia Internacional da Montanha foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas para reconhecer a importância das montanhas para a vida no planeta e mobilizar ações globais em defesa de seu desenvolvimento sustentável.
Tudo começou em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro. Na ocasião, foi adotado o capítulo 13 da Agenda 21, intitulado “Ordenamento de Ecossistemas Frágeis: Desenvolvimento Sustentável das Montanhas”, que reconheceu a necessidade urgente de proteger esses ambientes sensíveis e as populações que neles vivem.
Em 2002, a ONU declarou o Ano Internacional das Montanhas, reforçando a relevância desses ecossistemas para o abastecimento de água, biodiversidade, cultura e desenvolvimento econômico. A partir dessa iniciativa, a Assembleia Geral estabeleceu 11 de dezembro como o Dia Internacional da Montanha, cuja celebração anual teve início em 2003.
O objetivo central da data é conscientizar sobre o papel essencial das montanhas para a vida e o bem-estar humano, evidenciar os desafios e oportunidades relacionados ao desenvolvimento sustentável das regiões montanhosas e estimular alianças internacionais que promovam mudanças positivas para esses territórios e que combatam o aumento do degelo nos glaciares.
Segundo dados da própria FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), as montanhas abrigam cerca de 1,1 bilhão de pessoas, concentram grande número de espécies endêmicas e fornecem entre 60% e 80% da água doce de todo o planeta.
Atualmente a FAO coordena globalmente as ações relacionadas ao dia, incentivando campanhas, eventos e parcerias que reforcem o valor das montanhas como fontes de água, biodiversidade, cultura e meios de subsistência.
















