com informações do site barrabes.com
Ueli e Michi começaram no dia 12 de junho sua tentativa de subir aos 82 cumes com mais de quatro mil metros dos Alpes em 80 dias, emendando um no outro sem auxílio de meios mecânicos. A empreitada soma 100.000 metros de desnível acumulado, e pouco mais do que 1.000 km percorridos de bicicleta para ir de uma montanha a outra. Segundo Steck, “Estamos fazendo isso apenas para nos divertir, por amor à montanha”.
Durante a descida do parapente, Michi caiu “de bunda”, e desde então vinha sentindo dores e inchaços que se recusaram a passar. “Na manhã seguinte quase não conseguia me mover, fomos até o Monch e senti dor o tempo todo. Com esta lesão, não posso continuar no ritmo de Ueli, portanto abandono aqui”, disse Michi.
Ueli Steck decidiu seguir em frente com o projeto, com a esperança de encontrar outras pessoas com quem possa fazer parte do trajeto, e de que seu parceiro se recupere a tempo de realizar algumas subidas com ele. “É uma pena o que aconteceu, mas agora não há nada a fazer. É claro, é uma situação difícil, mas já que começamos o projeto, vou tentar continuar, e espero que Michi possa fazer ao menos parte dele, disse Ueli.
Até o momento, a dupla ja havia chegado aos cumes do Piz Bernina, Schreckhorn, Lauteraarhorn, Monch e Jungfrau, com grandes travessias feitas entre alguns deles. A partir do vilarejo de Saas-Fee, no coração dos Alpes, as montanhas com mais de quatro mil metros começam a se suceder com distâncias menores entre elas.