COMEÇA O FERIADO
Nada menos que 7 horas pra ir de São Paulo a Itanhandu, sendo mais de 3 pra sair da cidade, da Zona Sul à Marginal Tietê. Trânsito, muita chuva, e muita paciência. Já não tinha certeza se a gente ia sequer conseguir começar a trilha, mas fomos na cara e na coragem, enfrentar tudo isso pra ver se ia dar certo. Passamos em Itamonte pra comer perto da meia noite, e nem isso eu consegui, pois estava meio mal do estômago a semana inteira. E dá-lhe presságio de que não ia rolar travessia. Seguimos depois pra Itamonte e não achamos hotel nenhum, o que nos levou a dormir (muito mal por sinal) no carro, no estacionamento do hospital da cidade. Mais presságio ruim: acordamos com uma mega chuva, e bem cansados. Saímos pra procurar uma padoca pra tomar café, ainda na dúvida se ia rolar. A chuva continuava fina e o tempo muito fechado. Era muita coisa ruim junta, e desistimos da travessia. Mas e aí? Fazer o que no sul de Minas, agora que a gente já estava lá?
Saímos dirigindo meio sem rumo e surgiu a ideia de ir até Aiuruoca. Então fomos! No caminho pegamos algumas informações e tivemos a ideia de subir o Pico do Papagaio, ou de repente outro que tem por lá onde dá pra acampar, mas tinha que pagar guia e já estava tarde pra começar qualquer um dos dois (eram 11 da manhã). Nesse meio tempo, o céu abriu bastante, pelo menos praqueles lados. Estávamos com bastante sono e bem cansados. Descemos então até o Vale do Matutu, onde fizemos uma caminhada super light até uma cachoeira. Mas não dava pra negar a frustração – a ideia de fazer a travessia não parava de passar pela cabeça, e fica me perguntando se o tempo lá pra Passa Quatro estava aberto igual em Aiuruoca. E não deu outra, Marcelito soltou o verbo pra corrermos de volta pra Itanhandu, ligar pro nosso resgate e arriscar daquele jeito mesmo. Bora! Pro inferno o perrengue, a segurança, e sei lá mais o que. Gente teimosa e sem noção é assim mesmo.
No meio da estrada de volta pra Itanhandu ligamos pro cara do resgate. Comemos salgado de padaria e tocamos pra Passa Quatro. Paramos na frente do Refúgio Serra Fina, já que o carro não iria além de lá. Organizamos as mochilas rapidinho, batemos um papo com o dono do refúgio – o Maurício – que nos disse que 4 grupos tinham iniciado a travessia, e às 16h30, estávamos de mochila nas costas pra iniciar a subida sob chuva fina. Não dava nem pra acreditar muito na loucura: íamos tentar a Serra Fina em praticamente 3 dias, naquele tempo péssimo.
Exaustos e há praticamente 2 dias sem dormir, sem se alimentar direito e sob chuva, saímos do refúgio e caminhamos 1,5 km até a Toca do Lobo. Subi com 6L de água, e depois de pouco mais de 1 hora de caminhada, com uma chuva cada vez mais grossa, já não estava me sentindo muito bem. A ideia era caminhar 3 horas até o Quartzito, o último acampamento antes do Capim Amarelo, mas sem visibilidade, com chuva grossa e já no escuro, drenada e sem energia, e ensopada, não consegui tocar em frente. Paramos no acampamento #1 (Cruzeiro, 1793m) e montamos a barraca debaixo de chuva. Às 19h, já com a barraca montada, desabou uma chuva pesadíssima sobre nós. Descobri que só tinha levado 1 par de meias, e estava molhada. O que seria dos próximos dias? Nem sabíamos se iríamos continuar no dia seguinte – se sim, teríamos um dia duríssimo, pois teríamos que chegar o mais próximo possível da Pedra da Mina. Ia depender do volume da chuva. Na pior das hipóteses, teríamos que desistir dali mesmo.
PARTE 2, O MEIO
DIA 1 – ACAMPAMENTO CRUZEIRO AO ACAMPAMENTO DOS QUASE PERDIDOS
Acordamos com metade do céu aberto, garoa fina e uns 10 graus. Deu ânimo pra botar a roupa molhada e desmontar o acampamento, mas em pouco tempo a chuva engrossou e o vento começou a ficar mais forte. Na teimosia, decidimos tocar em frente. Saímos às 8h30, e em pouco tempo o tempo abriu e começamos a andar nas cristas e visualizar um pouco do que tínhamos à frente – energia a mais pra aguentar o perrengue. Mas não durou muito. O tempo fechou novamente, a chuva voltou, e o vento ficou ainda mais forte. Subimos e descemos as cristas, às vezes protegidos no meio da mata. A primeira parada foi no acampamento Maracanã, mas durou 5 minutos por conta da chuva que novamente apertou. Na subida do Capim Amarelo (2.491m) teve trégua e cruzamos um grupo que tinha dormido lá em cima, mas estava abortando a travessia – mais presságio ruim. Subimos mesmo assim e enfrentamos um paredão de lama – a cada 3 passos acima, escorregávamos 2 pra baixo. A chuva voltou. O ventou ficou mais forte. Mas alcançamos o cume antes do meio dia, totalmente sem visibilidade. E foi assim por várias horas, subir e descer cristas sem saber pra onde estávamos indo, escalaminhar paredão de pedra com vento forte e totalmente encharcados, com uma ou outra parada de 5 a 10 minutos pra comer qualquer coisa e respirar um pouco. Na verdade, ainda que cansados, dava pra parar por muito tempo, porque os anoraks já estavam molhados por dentro e o corpo esfriava muito rápido e sentíamos mais frio ainda.
Já estava imaginando que não conseguiríamos chegar na Pedra da Mina. Eram quase 17 h quando, depois de vencer mais uma crista, o tempo começou a abrir um pouco, e avistamos um vale enorme mais à frente, com uma montanha protuberante: só podia ser a Mina. Já tinha avisado o Marcelito que não aguentaria muito mais tempo, pois já eram quase 9 horas caminhando em chuva, vento e frio e pouca comida. Decidimos parar num dos próximos acampamentos, e aí começou mais um perrengue, pois passamos por 2 acampamentos totalmente inviáveis, que estavam encharcados. Não tínhamos opção, já estava escurecendo e teríamos que caminhar até achar algum lugar que prestasse pra montar barraca. Pra piorar a situação, subimos por um morro (caminho errado) enquanto procurávamos o acampamento marcado como #20 no tracklog. Quando encontramos a trilha, ainda entramos errado num capinzal, e pra completar, o GPS deu chabu e não mostrava mais onde estávamos. Bateu o desespero: estávamos desorientados de noite, num capinzal, sem visibilidade, sem referência, e perigando tomar uma chuva daquelas. Mas não durou muito – se descemos pro capinzal, teríamos que subir de novo. E nessa subida, nos encontramos a 15 metros do acampamento (era o acampamento Divisa ou Melano, não tenho certeza). Alívio como senti poucos vezes na vida! Montamos a barraca e nos trocamos, e não deu outra, o mundo desabou sobre nós em formato de tempestade. Depois de mais de 9 h de caminhada nas piores condições possíveis, podíamos descansar. De novo pensei, na pior das hipóteses, abortamos no dia seguinte via Paiolinho.
DIA 2 – ACAMPAMENTO DOS QUASE PERDIDOS AO PICO DOS TRÊS ESTADOS
Na noite anterior tínhamos visto algumas lanternas mais acima de nós. Devia ser um dos grupos restantes. De manhã o céu amanheceu aberto, e o sol apareceu timidamente por alguns momentos, mas iluminava com persistência os topos das montanhas em volta. Mais uma vez foi sofrido vestir a roupa molhada e gelada no frio, e apesar de ter mais um dia duríssimo à frente, tínhamos boa visibilidade e parecia que o tempo ia ficar firme. No caminho, logo cedo, o desafio era subir a Pedra da Mina (2.798m).
Desmontamos acampamento e tocamos em frente. No caminho cruzamos 2 grupos que acamparam improvisadamente, sendo que metade deles ficou com tudo encharcado. Estavam com um menino de uns 12, 13 anos. Mais acima, 2 caras subiam o morro. Em teoria, eram essas pessoas e mais ninguém que estavam fazendo a travessia, e se ninguém tinha chegado ainda à Mina, é porque todo mundo tinha passado muito perrengue. Tocamos pra cima numa subida interminável, cuja parte final era um barranco de capim que não acabava nunca, mas não tinha percebido no que exatamente estávamos subindo… Qual foi minha surpresa quando cheguei lá em cima e vi os dois caras assinando um livro de cume? Como assim? Assim sim! Estávamos na Pedra de Mina, em menos de 1 hora de caminhada. E que presente: tempo aberto! Visão em 360 graus da Serra Fina, sol secando a roupa e iluminando bem o caminho. Bom sinal? Se descêssemos a Mina, teríamos que ir até o fim!
Aproveitamos a paisagem pra recarregar um pouco a bateria, avistamos o tal Vale do Ruah e tocamos pra baixo. Erramos um pouco o caminho, mas depois voltamos à trilha. Na descida, cruzamos um grupo de 4 cariocas que ia atravessar o Vale só na base da carta, e convidei eles pra irem com a gente, já que estávamos de GPS. Achar o caminho certo no Ruah é meio difícil no começo, mas depois é só seguir o rio pela esquerda, cruzar à direita e seguir tocando. Apesar do capim alto, a trilha é relativamente visível pra quem tem experiência. Pegamos água no meio do Vale, e em alguns momentos não teve jeito de não meter o pé na água. O capim é realmente insuportável, mas saber que não tínhamos desistido e que iríamos até o fim depois de tanto perrengue, foi bem estimulante. Nessas horas me lembrava do meu amigo Jorge Soto e a travessia perpendicular que ele fez da Serra Fina… deve ter amassado muito capim! Bom, o que tinha começado como uma incerteza arriscada estava se concretizando em um feito. Ainda faltava muito, mas o tesão – isso mesmo que você leu – da possibilidade de completar essa travessia com todo esse volume de acontecimentos estava virando energia, vontade, perseverança.
Romantismo à parte, depois do Ruah iniciamos a subida mais longa da travessia: os dois cumes antes do Cupim de Boi (2.530m) rumo ao Três Estados, um trecho que parece não acabar nunca. Dá-lhe vara mato, capim, subida. Ninguém fala muito, e é possível ouvir a respiração ofegante de quem vai à frente e de quem vem atrás, todo mundo exausto, entretido em seus próprios pensamentos que provavelmente não iam muito além de chegar ao Três Estados (2.656m), comer, vestir uma roupa seca e dormir. No cume do Capim do Boi já é possível avistar o dito cujo, o que dá uma mistura de alívio (estamos chegando) e desespero ("ainda tem que descer tudo isso e depois subir tudo de novo?!?!?"). O caminho ainda é longo, e o tempo novamente começou a fechar. A descida parece ser muito íngreme, mas rapidamente descemos a encosta rochosa, atravessamos capinzal, adentramos mata, e depois começamos a subida do Três Estados, com escalaminhada e lama, tudo misturado e bem íngreme. O cansaço era tanto que parecia que dávamos passos de alpinista em altitude: um de cada vez, intercalado com a respiração. Foram dois dias de 9 horas de caminhada, comendo mal e dormindo não tão bem assim. Mas no ponto em que estávamos, pra acabar com o sofrimento, só terminando a trilha. E olha, ô povo que gosta de sofrer…
Chegamos ao cume do Três Estados e nos surpreendemos, pois além dos 2 que estavam à nossa frente, tinha mais uns 3 grupos pequenos por lá. E só tinha espaço suficiente pra mais 2 ou 3 barracas. O grupo que em teoria vinha atrás com a criança tinha ficado bem pra trás, e se chegassem ao Três Estados com luz, não teriam onde acampar. Tivemos tempo de montar a barraca e trocar de roupa (eu com luva de Polartec no pé né…), antes de ver um incrível por-do-sol, com um céu bem aberto e uma noite salpicada de estrelas. A travessia que tinha começado como um perrengaço estava nos dando pequenos prêmios, um atrás do outro. O dia tinha sido lindo, sem chuva, e agora, a noite era bem clara. No entanto, o vento estava bem forte lá em cima, e derrubou a temperatura durante a noite. Não foi fácil dormir.
DIA 3 – PICO DOS TRÊS ESTADOS À BR 354
Se alguém pensa que a Serra Fina tem dia fácil, pensa errado. Não assisti ao sol nascer por inteiro, mas saí sim da barraca de pé pelado pra ver o tapetão de nuvens mais lindo da história da minha vida. De um lado da Serra Fina, tudo encoberto, com as pontas de Itatiaia visíveis, do outro, tudo aberto. No meio, o maciço da Mantiqueira, e nós lá em cima: uma visão que perdurou o dia inteiro.
Saímos pouco antes das 9 h. O último dia sempre dá a impressão de que vai ser fácil, por ser só descida. Mas a descida na Serra Fina começa bem no fim. Descemos o Três Estados e passamos por algumas cristas, com a impressão de não estar perdendo muita altitude. E aí vem a subida do Alto dos Ivos (2.513m) – mais um trepa pedra totalmente desanimador, debaixo de sol firme. Foi o único dia da trilha em que realmente fiquei preocupada em estar com pouca água. Mas vencida essa última subida, e depois de admirar um pouco a paisagem do último ponto alto da travessia, adentramos uma descida por mata que dura horas, com bambu, planta e capim enroscando na cara, na perna no braço e na mochila. Me sequestraram uma Nalgene e terminaram de fatiar meus dedos e mãos.
Pra ser bem sincera, essa etapa final da trilha é miserável. São algumas horas caminhando dentro da mata, sem visão de nada, e sem perspectiva de sair, com muita lama escorregadia, num caminho que não acaba nunca e paisagem que não muda, e quando acaba, acaba numa estrada. Falando nisso, uma coisa muito suspeita: quando a estrada bifurca em T, e deve-se tomar a da esquerda, que é a descida pra sede da fazenda, Porém, algum “esperto” (pra não falar palavrão) montou uma seta pra direita. Pra quem não tem noção de navegação, ou GPS, ou indicação de nada, vai entrar no caminho errado. Suspeito!
Descemos até a sede da fazenda, depois pela estrada de terra e pelo vale, e finalmente chegamos na saída da BR 354, com seu calçamento oitavado, lá pelas 13h30. É uma sensação e tanto, terminar a tal “travessia mais difícil do Brasil”. Não tem como não sorrir, depois de uma conquista tão suada como essa: não foi só fazer a travessia, foi driblar o tempo ruim, correr pra fazer em bem menos tempo que o sensato, chegar inteira, e ainda dar risada no final.
PARTE 3, O FIM
Difícil se concentrar depois de uma trilha como essa. Da estrada, fiquei um tempo babando pela janela enquanto a Mantiqueira ficava pra trás. Lembrava da visão inesquecível de cima da Pedra da Mina, com Marins e Itaguaré num canto, Itatiaia no outro, e tantas serras e picos mais pra lá e mais pra cá. Fica fácil e até prazeroso desmontar a mochila depois de uma trip como essa. Mas fica difícil se concentrar pra fazer qualquer outra coisa nos dias seguintes. A sensação de conquista é grande demais pra passar em algumas horas.
Já comentei com algumas pessoas que minha primeira (paixão) montanha foi o Roraima. O Roraima é e continua sendo, de longe, o maior perrengue da minha vida. Mas agora tenho um segundo lugar, bem menos sofrido, mas não menos desafiador, e tão memorável quanto. Acho que ninguém que terminou a travessia neste feriado só “terminou” a travessia. No Pico dos Três Estados, onde a maior parte dos grupos que terminou se encontraram, percebemos que ali só tinha casca grossa. E todos, mesmo os que já tinham feito a travessia, passaram pelo mesmo mal tempo. A Serra Fina nos deu passagem, e conquistamos o direito de atravessar, essa é a verdade. Infelizmente não fiz minhas anotações de costume, não gravei o tracklog dia-a-dia, e não peguei contato de ninguém. Mal tive tempo de sentar e curtir qualquer coisa, mas isso fica pra outra vez (aliás, se alguém que estava lá ler este relato, por favor, entre em contato! Mande e-mail! Adicione no Face!).
Acho que terminar essa travessia nesse feriado foi um desafio da montanha: entrar por sua conta e risco, mas ser premiado no final por ter se proposto a sofrer sem esperar nada em troca. Definitivamente, pra mim esse feriado é um troféu pessoal, dos mais especiais, que vou guardar com muito carinho do mesmo modo que tenho guardado minha primeira e mais especial montanha.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Condicionamento Físico
Sim, Serra Fina é sofrida. É cansativa. Mas não é essa loucura de dificuldade que todo mundo fala. Acho que se feita em 4 dias completos, sem necessariamente dormir nos picos principais (pra distribuir melhor a quilometragem) ela é bem tolerável em termos físicos. Obviamente, não pra sedentários, nem pra iniciantes.
Água
Água é problema no último dia. Não adianta dizer que tem no fim da trilha porque é tão no fim que não serve pra mais nada. No Ruah tem muita água, e é lá que se devem abastecer bem os cantis pra 2 dias. Antes, basta controlar direito. Subimos com 10 litros a partir da Toca do Lobo, e sobrou.
Orientação
A trilha é bem marcada, mesmo nos capinzais. Com noções básicas de orientação, dá pra se virar bem. Acho que é uma trilha que rola fazer sozinha, tendo os devidos cuidados. Diferente de Marins-Itaguaré, tem bem menos trepa pedra e encosta exposta pra escalaminhar. Tudo isso, claro, com tempo bom. Se tiver nevoeiro em área de capinzal e for necessário usar somente o visual como referência, a coisa complica.
Peso
Consegui ir bem "leve", no entanto, na correria que foi a saída, acabei levando apenas 1 par de meias e sofri por causa disso. A sorte é que levei um par de luvas grosso que fez as vezes de meia. Sobrou comida, mas me alimentei mal porque no geral, foi bem puxado. Dois dias de 9 h de caminhada seguidos de um dia mais curto, com tempo ruim no começo e roupa molhada a trilha inteira não são superáveis com macarrão instantâneo, barrinha de cereal e Liofoods. Ninguém chegou seco no Três Estados.
Mulherada?
Só vi mais uma mulher fazendo a travessia. Estava com o grupo da criança, que perdemos de vista depois do Ruah. Não sei se terminaram a travessia ou não. Mulherada, pelamor, cadê? Não preciso nem comentar né?
Site que deu a previsão do tempo mais precisa
Não dá pra dizer que algum site acertou a previsão do tempo, até porque em 4 dias pode variar muito, e foi exatamente isso que aconteceu. Climatempo e CPTEC que são os que eu sempre consulto foram boas referências, mas em termos de Mantiqueira, é um pouco imprevisível.
Dados numéricos finais
Km total 31.58km
Tempo total de trilha 27h53
Peso ida 19-20 kg estimados, com 6L de água (como a mochila é nova e muito confortável, ainda não peguei a manha de estimar o peso, como conseguia com a antiga)