Alex Honnold e Tommy Caldwell completam super travessia do Colorado ao Alaska

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Os dois renomados escaladores norte-americanos Alex Honnold e Tommy Caldwell completaram a travessia Devil’s Thumb. Eles levaram cerca de dois meses para recorrer quase 4 mil quilômetros pedalando e navegando de caiaque em alguns trechos, além de escalar algumas montanhas pelo caminho. O percurso vai do Colorado até o Alaska, passando pelo Wyoming, Montana e Colúmbia Britânica.

A dupla se preparando para mais uma aventura.

“Depois de quase dois meses pedalando, escalando, navegando, rindo e aprendendo, chegamos ao nosso destino final com uma escalada de um dia no Devil’s Thumb. A nível pessoal, esta foi uma jornada incrível de amizade e de resistência escolhida, mas num sentido mais amplo, trata-se de encontrar o nosso papel na proteção da natureza e de nos tornarmos melhores representantes do nosso planeta”.

Pausa para lanche e descanso durante o pedal.

Durante o percurso de bike eles fizeram algumas pausas para escalar o Boogaboos ou Wind River Range (Monte Hooker) e encerraram a aventura com a escalada dos quatro cumes do Devil’s Thumb em apenas um dia. A aventura foi acompanhada e registrada pelo canal National Geographic e será transformada em um documentário.

Tanto Honnold como Caldwell são montanhistas e aventureitos experientes e com grandes feitos em seus currículos. Além disso essa não é a primeira vez que a dupla une forças para realizar uma grande aventura. Em 2014, eles realizaram a Fitz Traverse, em El Chalten.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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