Do total, 34 mortes ocorreram em pistas de esqui austríacas, indicou Karl Gabl, presidente da Organização de Segurança Alpina, com sede em Innsbruck.
O maior grupo, cerca de 100 pessoas, morreram enquanto praticavam caminhadas ou montanhismo. Destes, aproximadamente dois terços sofreram ataques do coração. “Possivelmente estas pessoas levaram o estress do trabalho para suas férias”, disse Gabl.
Apesar dos ´apenas´ seis acidentes fatais ocorridos por colisões entre 2007 e 2008, Gabl informou que sua organização está tentando implantar uma lei que tornará obrigatório o uso de capacetes por esquiadores.
No grupo dos escaladores, Gabl demonstrou-se surpreso com o número relativamente baixo de mortes: apenas 21, numero que sugere uma maior preocupação com a segurança por parte destes esportistas. “É comum observarmos que a grande maioria dos alpinistas mais técnicos fazem uso de capacetes!”
Entre os mortos, 184 eram austríacos e 79 alemães. Mais de 80 por cento eram homens.
