O acidente no K2, na fronteira entre o Paquistão e a China, ocorreu quando os alpinistas tentavam atingir o topo. Depois da organização da expedição ter confirmado no domingo nove mortos e três desaparecidos, o balanço de ontem apontava para 12 mortes. No entanto, o número de vítimas poderá vir a aumentar, naquela que é já considerada uma das maiores tragédias do alpinismo.
Melhor sorte teve Zerain, que quase teve um braço congelado. “Estou bem, é duro, faz muito frio. Escavei um buraco na neve para me pôr dentro”, declarou o espanhol aos serviços de resgate quando a sua sorte ainda era incerta. Zerain conseguiu regressar ao acampamento base, sendo um dos poucos a conseguir se salvar.
Ontem iniciou a operação de resgate. Um helicóptero do Exército paquistanês conseguiu salvar dois holandeses da expedição, inicialmente integrada por 25 pessoas distribuídas por cinco grupos. Horas depois, um alpinista italiano foi alcançado por uma equipe de socorro.
Os dois alpinistas holandeses estavam presos a sete mil metros de altitude.
O mau tempo prejudicou o resgate e impediu que o helicóptero também levasse um terceiro alpinista, o italiano Marco Confortola, que estava em outro local, de difícil acesso.
No entanto, Confortola, que está ferido, foi alcançado por um grupo de resgate que escalou a montanha e conseguiram o levar ao campo-base avançado.
Confortola, agora, espera a chegada do helicóptero de resgate. Para isso, porém, as equipes precisam esperar que as nuvens se dissipem, disse coordenador italiano do resgate, Agostino da Polenza, ao canal Sky TG24.
No total, entre 20 e 25 alpinistas esperam resgate no acampamento-base. ,