Watcher foi vítima de um congelamento severo e de edema pulmonar, enquanto seus dois companheiros que o acomapnham na escalada estão em bom estado, à espera de que as condições climáticas melhorem para que possam descer ao acampamento base, na província argentina de Mendoza, vizinha ao Chile.
O americano e seus companheiros haviam alcançado o cume do Aconcagua no último sábado, dia de natal, através da rota do Glaciar dos Polacos, e o mau tempo os surpreendeu na descida.
Eles foram avistados por montanhistas quando desciam pela rota norte – a normal. As iformações davam conta de que os dois companheiros de John, que posteriormente viria a perder a vida, estavam com congelamentos, enquanto ele mostrava-se bastante esgotado e com piores sinais de congelamento que seus colegas.
Os guias argentinos Gastón Unzuela e Aike Peruex partiram na tentativa de resgate dos montanhistas. Ao encontrá-los, e verificando o perigoso estado de John, os resgatistas decidiram iniciar a descida dele, uma vez que este sofria de edema pulmonar e já mostrava sinais de edema cerebral. Contudo, apesar dos esforços para tentar manter vivo o montanhista, aproximadamente as 11 horas da noite o esgotamento dele acabou por decretar um fim trágico, com a morte do alpinista.
O pessoal do resgate ainda subiu novamente em busca dos dois outors montanhistas que ainda estavam no acampamento alto da montanha, conseguindo baixar a ambos sem maiores problemas. Ambos sofreram congelamentos nas extremidas dos corpos e ainda foram tratados do leve edema pulmonar que sofriam.
Este não foi o primeiro acidente da temporada. Em novembro, a espanhola Ana Guerra, de 45 anos, morreu quando tentava escalar o monte. Ela estava acompanhada pelo marido. Foi levada para o hospital, mas não de Uspallata, a 60 quilômetros do parque Aconcagua.
Desde a abertura desta temporada, aproximadamente 1500 pessoas já pagaram ´permiso´ para frequentar as redondezas do Aconcagua, que conta atualmente com 24 pessoas habilitadas a realizar resgates.