Análise: Bota La Sportiva G2 SM, a melhor bota para escalar o Aconcágua

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O Brasil é um país tropical, sem montanhas de altitude e portanto sem montanhas nevadas. Isso faz com que a demanda por equipamentos técnicos de alta montanha seja menor e consequentemente a oferta também. No entanto, a bota notícia para os montanhistas de altitude é que a loja Alta Montanha voltou a vender a bota La Sportiva G2.

Essa é considerada a melhor bota para escalar montanhas de grande altitude e nevadas como  o Aconcágua. Então vamos a análise feita pelo experiente montanhista Pedro Hauck.

A bota La Sportiva G2 é uma bota dupla muito leve, com pouco mais de um quilograma para cada pé. No entanto ela apresenta três camadas, ideais para proteger o seu pé do frio extremo. A primeira camada é formada por um botim (liner) responsável pelo aquecimento do seu pé. A segunda camada é a bota propriamente dita, no entanto feita em um material robusto para ajudar a proteger o seu pé do frio extremo e te dar mais segurança em longas caminhadas em terrenos acidentados. Já a terceira e última camada é formada por uma polaina que ajuda a vedar seus pé e manter ele aquecido e seguro.

É possível usar elas com os Crampons (vendidos separamente) em locais com muita neve. Além disso, o solado Vibram® Matterhorn com Impact Brake System permite que você tenha mais aderência e durabilidade.

Assim, a Bota La Sportiva G2 SM é indicada por nós, da loja AltaMontanha, para a prática de alpinismo e montanhismo em condições extremas. Sendo perfeita para uso em alta montanha em todo o Andes ou Alpes.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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