Após maternidade, Shauna Coxsey retorna a escalada com Flip Flopera (10b br)

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Quem foi rei não perde a majestade, ou no caso, quem foi rainha… Após se ausentar das escaladas para ter a sua primeira filha e também se recuperar de uma lesão no joelho, a atleta Shauna Coxsey, volta para as escaladas de alto nível em grande estilo com a cadena de Flip Flopera. Localizada em Bowderstone, o desafio vencido por Shauna, trata-se de um boulder graduado em 8b francês ou V13 na graduação de boulder, o equivalente ao 10b no grau brasileiro.

A atleta Shauna Coxsey na via Flip Flopera

Em seu currículo, a escaladora possui mais de 40 títulos e competições internacionais, sendo os principais como bicampeã da Copa do Mundo de Bouldering, em 2016 e 2017. Ela também participou dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 ficando com a 10ª colocação. No entanto, ela deixou o mundo das competições devido a uma lesão. Mas ainda assim, ela continuou escalando e cuidando dos seus projetos na rocha. Mesmo quando sua filha chegou ao mundo, a cerca de um ano, Shauna continuou aliando os treinos aos novos papeis que a maternidade lhe trouxe.

Todavia, em novembro ela precisou parar totalmente com as atividades novamente e se submeter a uma cirurgia para corrigir um problema em ambos os joelhos. Mesmo com tantos percalços no caminho, Shauna voltou às escaladas de alto nível ao encadenar a via Flip Flopera. O que traz esperanças aos fãs e outros escaladores que sabem o quanto é difícil retornar as escaladas após uma sequência de pausas como essas.

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Sobre o autor

Maruza Silvério é jornalista formada na PUCPR de Curitiba. Apaixonada pela natureza, principalmente pela fauna e pelas montanhas. Montanhista e escaladora desde 2013, fez do morro do Anhangava seu principal local de constantes treinos e contato intenso com a natureza. Acumula experiências como o curso básico de escalada e curso de auto resgate e técnicas verticais, além de estar em constante aperfeiçoamento. Gosta principalmente de escaladas tradicionais e grandes paredes. Mantém o montanhismo e a escalada como processo terapêutico para a vida e sonha em continuar escalando pelo Brasil e mundo a fora até ficar velhinha.

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