Estará acontecendo até 30 de junho, a segunda edição do Cabras da Serra, onde estarão espalhadas 50 esculturas de animais feitas por artistas plásticos em 27 pontos da cidade e dos distritos de São Pedro da Serra, Mury e Lumiar.
O evento é acompanhado de um festival gastronômico temático, em que a principal estrela é uma tábua de queijos gran caprino, servida em todos os restaurantes participantes.
No Bottos, em Mury, o chef Roberto Botto criou um rondelle em versão mini recheado com queijo de cabra e servido com pesto de rúcula e molho ao sugo.
O Parque Estadual dos Três Picos, o maior do estado com quase 47 mil hectares, tem na cidade o Pico Maior de Friburgo, ponto culminante de toda a Serra do Mar, a 2.310 metros de altitude.
A unidade de conservação é um local ideal para o ecoturismo, com caminhadas e montanhismo.
A escalada dos picos que emprestam o nome ao parque, contudo, é recomendada apenas a quem já tem experiência no esporte. Mas, do Alto da Caledônia, tem-se uma vista panorâmica de Friburgo.
E a chegada pode ser feita de carro de preferência um 4×4 por uma estrada, num percurso de cerca de 45 minutos, partindo do bairro Cascatinha até uma guarita da Petrobras, onde é necessário apresentar documentos.
De lá até o pico são 634 degraus.
Se o trajeto for feito todo a pé, a partir da Cascatinha, a caminhada dura umas quatro horas. Com sorte e tempo bom, você avista até a Baía de Guanabara.
Já o Parque Furnas do Catete, mais conhecido como do Cão Sentado, pela pedra homônima e autoexplicativa, é um ótimo programa para a família.
Com brinquedos para crianças, muro de escalada e arvorismo, a unidade de conservação tem um lago com carpas com um curioso sistema de pesque e devolva, baseado na filosofia de que de lá nada se tira, a não ser fotos.
Há também grutas e cavernas por onde se pode caminhar e avistar animais como gatos-do-mato e micos. A trilha até o Mirante do Cão Sentado, de onde se vê a pedra de mais de cem metros de altura, tem extensão de um quilômetro, trecho no qual o visitante demora cerca de 40 minutos para passar por 12 pontes e escadas rústicas.
Uma das histórias interessantes que o parque guarda é a de quando o Cão quase perdeu a cabeça em 1993. Uma raiz na altura do pescoço estava crescendo e forçando a extremidade da formação rochosa.
Com a ajuda de alpinistas e de um composto químico, o problema foi resolvido, impedindo que a cabeça rolasse. Entre cães, gatos-do mato e micos, a unidade de conservação da Mata Atlântica reserva gratas surpresas aos visitantes.
Com informações de O Globo Digital