Tudo o que sei das vias na Lapinha vem do DVD homônimo e não tenho motivos para desacreditar de nada do que lá esta. Em outra ocasião afirmei que todo montanhista é também ambientalista, mas o contrário não é verdadeiro. Assistir este vídeo me fez repensar o assunto, mas antes vamos por os pingos sobre os is para estreitar as interpretações.
Sobre o Autor
Estes dias amigos montanhistas me perguntaram pq ultimamente tenho dado preferência a trips pela Serra do Mar e não a montanhas propriamente ditas, por exemplo, tipo aventuras pela Mantiqueira, Ibitiraquire, Serra dos Órgãos, Bocaina, Espinhaço, Quiriri, Serra Geral, etc. A resposta é simples: a Serra do Mar é o mais próximo, barato, eclético e interessante nos arredores de Sampa.
A história do Paraná se inicia por misteriosos caminhos na selva que ainda desafiam a imaginação. Texto extraído do livro Caminhos Coloniais da Serra do Mar editado pela Natugraf em 2006, autoria de Julio Cesar Fiori, José Paulo Fagnani e José Carlos Penna Wageck.
A história do Paraná se inicia por misteriosos caminhos na selva que ainda desafiam a imaginação.
Introdução extraída do livro Caminhos Coloniais da Serra do Mar editado pela Natugraf em 2006, autoria de Julio Cesar Fiori, José Paulo Fagnani e José Carlos Penna Wageck.
O montanhismo no Paraná é rico em história e a tradição remonta da época de Carmeliano e dos pioneiros, passa por Stamm, Gavião e os gloriosos conquistadores dos cumes ainda virgens e vai adiante na geração dos simpáticos incentivadores que ainda estão entre nós representados pelas emblemáticas figuras do Farofa e do Vitamina. É do Vitamina a iniciativa de divulgar as aventuras em nossa serra através de sua saudosa coluna na Gazeta do Povo que inspirou o Altamontanha a criar o “Sua Aventura”.
“Tire apenas fotografias, deixe só leves pegadas e retorne unicamente com suas memórias“
Esta é a lei. Não está escrita nas portas do Fórum, não foi aprovada pelo congresso, ninguém vai preso por desrespeitá-la, mas todos sabem que é esta a lei e o resto é conversa fiada porque nada justifica o seu desrespeito. Não promova alterações duradouras em nossas matas e montanhas.
“Um erro não justifica o outro“ – tão elementar que dispensa qualquer explicação.
“De boas intenções está pavimentado todo o caminho para o inferno“
Andar no mato é mais do que simplesmente uma fuga da vida urbana, é um vício. Nada melhor que alimentar os mosquitos e depois coçar as feridas. Em dezembro é perfeito porque além dos borrachudos que tem preferência pelas dobras do corpo como as juntas dos dedos, mas nunca desprezam as canelas ainda tem as butucas que são bem maiores e menos seletivas.
Participei da reunião da FEPAM na quinta feira, 03/12/2009, onde foi-me apresentado dois documentos para análise: Benefícios e Deveres do Federado Colaborador e o Termo de Compromisso a ser assumido pelo Federado Colaborador. Na ocasião destaquei alguns pontos de que trato nas últimas 3 colunas no AltaMontanha que gostaria que todos lessem atentamente antes de se pronunciar a respeito.
Numa coluna recente fiz uma avaliação sincera e honesta do que encontrei na trilha que dá acesso ao Pico Paraná, noutra expus os nós que devem ser desatados para prosperar a iniciativa da FEPAM de aumentar sua representatividade e na última descrevi a montanha ideal sob o ponto de vista de alguns clubes de montanhismo. Nesta ilustro as razões para o montanhista não confiar nos poderes do Estado em resolver questões ambientais e o dever de avançar para além das proibições nas UCs.
O Cerro Concórdia é um colosso de pedra a elevar-se a pouca distância da cidade e todos concordavam que não seria possível aos homens escalá-lo, pior ainda, em seu cume residia o próprio diabo. Até que um caboclo corajoso desbravou o caminho através da selva inóspita e dos paredões incultos, a partir dai escalar a montanha virou mania nacional para os fortes e destemidos que com isso alcançavam grande prestígio.